O Banco Nacional de Angola (BNA) retirou, as licenças a duas instituições financeiras não bancárias, nomeadamente a Cumbila Bié e a StarPay, com fundamento na violação reiterada das leis e regulamentos que disciplinam a sua actividade.
O ministro da agricultura e florestas, António Francisco de Assis, reiterou, numa das fazendas agrícolas, constituída no quadro do projecto “Terra do Futuro”, município da Quibala, província do Cuanza-Sul, que o ministério que tutela vai continuar a apoiar os jovens empresários agrícolas, no sentido de garantir o produtividade das fazendas, para o alcance das metas preconizadas pelo Executivo.
A multinacional americana DAGAN LTD pretende implementar em Angola projectos de grande dimensão nos sectores agrícola e aquícola, tendo reservado um investimento inicial de 300 milhões de dólares.
Os projectos em causa, serão desenvolvidos na província de Benguela, numa área de cerca de 20 hectares em terra e os restantes em mar. Os mesmos estão relacionados com a criação de alevinos e plantação de milho para a transformação de ração, que servirá de alimento das espécies.
O grupo de empresários foi, ontem, recebido pelo ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis.
Na ocasião, o governante realçou que com a implementação do projecto aquícola a empresa DAGAN LTD pretende produzir e exportar, diariamente, 80 toneladas de pescado, que serão criados em condições de cativeiro.
António de Assis destacou ainda que se pretende produzir uma espécie abundante no país, que é a corvina branca, que será destinada à exportação.
Para este processo, esclareceu, os empresários não vão pautar pela prática de pesca industrial, isto é, não se trata de mexer nos recursos marinhos já existentes, mas sim criação de um conjunto de infra-estruturas em terra e no mar, que permitem a criação do peixe em cativeiro, para a sua exportação.
Outro aspecto importante neste projecto, realçou o ministro da Agricultura e Florestas, é o projecto de produção agrícola, principalmente, o milho e a soja para a confecção da ração, principal alimento dos peixes.
"Com este nível de produção, os empresários pretendem que o processo de exportação seja realizado por via aérea, a partir do Aeroporto da Catumbela, e tão logo, se resolva as questões da certificação, e alguns arranjos de terminal de carga sejam feitos, o processo será efectivado", frisou o ministro que orientou os empresários, para que o processo seja efectivado no tempo desejado, deverão contactar as instituições ministeriais ligados ao processo, sobretudo, a AIPEX principal porta de entrada para a concretização total de investimentos privados no país.
Para o ministro da Agricultura António de Assis, ao ser materializado um projecto dessa natureza, abre-se aqui uma grande fronteira, incluindo para os pescadores familiares a nível da província de Benguela, já que, dentro do projecto serão instalados laboratórios para a produção de alevino, e uma vez, as espécies e a ração existindo, qualquer cidadão devidamente organizado e treinado poderá ter as suas gaiolas e criar também estas mesmas espécies em cativeiro para agregar valores.
"Com projectos desta dimensão, estamos perante um facto de grande importância e inédito a nível do país", frisou António de Assis, que recordou dizendo, a intenção do investimento foi fruto a visita do Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço, na Cimeira Estados Unidos África, decorrida em Novembro do ano passado, em Washington.
Na altura, fazendo parte da delegação, António de Assis realçou que receberam a delegação da empresa DAGAN, que manifestou interesse em investir em Angola, propriamente no sector da Agricultura e Pescas.
"Depois do nosso regresso,
continuaram a manter os contactos, e
para complementar, convidamos a equipa a visitar o país, mas já com um projecto
concreto”, frisou António de Assis satisfeito com os resultados obtidos em
ambas as partes.
Projecto atinge o pico em 2027
O director Executivo da empresa DAGAN, Scharon Amar, reforçou que o projecto em causa no conjunto vai englobar não só o sector das Pescas e Agricultura, mas também, o sector do Turismo e Educação.
Para a sua efectivação, Scharon Amar explicou que nos próximos seis meses as equipas darão início ao estudo de viabilidade, e tão logo este passo for concluído, em 2027 a empresa estará em pleno funcionamento. Isto, esclareceu o empresário americano, é um projecto que vai ser instalado, paulatinamente, a partir de 2024, ano em que serão preparados o terreno e as estufas.
"Em 2027, atingiremos a capacidade total de produção e o nível de maturidade”, frisou.
Em relação à capacidade de produção aquícola, Scharon Amar disse que a meta do grupo é exportar cerca de 20 mil toneladas por ano, para a agricultura estará disponível uma área de quatro mil hectares destinados para a produção de ração, que servirá para sustentar o projecto da aquicultura.
Ainda no âmbito do programa, o empresário americano do grupo DAGAN informou que a empresa tem também no seu programa de acção a instalação de 14 estufas para projectos.
Outro aspecto importante, realçou Scharon Amar, é que o investimento do grupo atingirá a zona de carga do Aeroporto da Catumbela, para permitir um normal escoamento da produção diária.
"Numa primeira fase, seleccionamos a província der Benguela, mas a intenção é executar mais projectos em outras regiões de Angola”, garantiu.
Segundo o investidor, a intenção é desenvolver projectos dessa natureza no continente africano, e o maior de todos os programas, será implementado em Angola.
Scharon Amar destacou existir também outra componente ligada ao sector agrícola, que é a produção de cereais com proteínas.
A delegação empresarial americana chegou ao país no dia 29 de Janeiro do corrente ano, e durante a estadia, tem mantido contactos com os responsáveis dos sectores a investir. Também já realizaram uma visita de constatação à província de Benguela, na zona-chave onde deverá ser desenvolvido o programa.
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