A actividade, denominada "Ême em movimento”, aconteceu no largo 1º de Maio e foi orientada pelo primeiro-secretário provincial do partido, João Diogo Gaspar, e testemunhada pelos membros do secretariado provincial.

Na abertura, o primeiro-secretário adiantou que o objectivo da audiência pública é ouvir as preocupações de cada membro da sociedade civil e, com base nos depoimentos, produzir um memorando, para ser discutido com o Governo, sobre as questões primordiais.

Pedro João Diogo reconheceu que existem algumas dificuldades no seio das populações nos bairros, comunas e em outras localidades, adiantando que, com as audiências públicas, nos 10 municípios do Cuanza-Norte, o Governo vai trabalhar na resolução dos problemas.

Acrescentou que o MPLA, antes de 1975, sempre mostrou disponibilidade para ouvir as grandes preocupações do povo, e foi com ele que se conseguiu a paz e a reconstrução do país, pelo que continua com este partido no desenvolvimento e crescimento de Angola.

"O MPLA é um partido bastante organizado, que está sempre aberto para dialogar com as populações e todos os partidos políticos, amigos e simpatizantes”, disse.

Marcos da Conceição Marcos, empreendedor no ramo da hotelaria e turismo, um dos primeiros a ser recebido em audiência, agradeceu a iniciativa do MPLA, assegurando ter conseguido expor as dificuldades que a juventude e os pequenos investidores têm enfrentado, nos processos burocráticos de legalização de espaços para construção de infra-estruturas.

Preocupado com as questões ligadas ao desenvolvimento da província, Nicolau Fernando Caculo abordou com o político do MPLA sobre a falta de habitação para a juventude, requalificação da cidade de Ndalatando, assim como a reabilitação das vias de acesso aos municípios.