Política

MPLA pede maior responsabilidade

O primeiro secretário do MPLA no Uíge, José Carvalho da Rocha, pediu, ontem, na vila de Sanza Pombo, maior responsabilidade às empresas que estão a executar os projectos inseridos no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).

10/05/2021  Última atualização 08H00
Primeiro secretário do MPLA no Uíge, José Carvalho da Rocha © Fotografia por: António Capitão | Edições Novembro
José Carvalho da Rocha defendeu a necessidade de as empresas cumprirem com todos os pressupostos contratuais, principalmente os prazos de execução das mesmas e a qualidade desejada para que as mesmas, depois de concluídas, desempenhem o real papel para a qual foram projectadas.
Sublinhou que as obras do PIIM têm como beneficiários finais a população, daí a necessidade de se prestar maior atenção na execução das mesmas. "Todos são chamados a serem fiscalizadores para o cumprimento dos prazos contratuais e da qualidade desejada para as mesmas”, enfatizou.

O primeiro secretário do MPLA no Uíge afirmou que apesar dos constrangimentos motivados pela crise económica, financeira e pandémica da Covid-19, o Executivo continua apostado em fazer investimentos que visam a melhoria das condições de vida da população, sobretudo no sector da Educação e Saúde e também na assistência social.  "Além dos encontros com as estruturas do partido e a realização da terceira reunião extraordinária da comissão executiva do MPLA, a nossa deslocação ao município de Sanza Pombo serviu, também, para constatar os diversos programas e projectos aqui existentes”, frisou.

Em relação às principais preocupações apresentadas pelo partido e autoridades administrativas de Sanza Pombo, José Carvalho da Rocha garantiu tudo fazer para que, nos próximos tempos, os problemas, sobretudo das vias de acesso às comunas do Wamba e Cuilo Pombo, sejam resolvidos para se garantir melhor circulação de pessoas e bens, facilitar o escoamento da produção agrícola e fazer chegar os serviços essenciais às populações destas localidades.


Vandalização de bens públicos

Na Huíla, o segundo secretário do MPLA, Desidério da Graça, apelou aos militantes do partido a serem os primeiros a denunciarem os que vandalizam os bens públicos.
O político falava à imprensa no fim de uma visita aos locais onde vão ser realizadas as assembleias de balanço e renovação de mandatos em vários bairros da cidade do Lubango, no quadro do processo orgânico do VIII Congresso, a decorrer em Dezembro, em Luanda.

"Não se pode admitir que aquilo que custou dinheiro público seja destruído por capricho de pessoas sem responsabilidade”, disse.  
Desidério da Graça referiu que a criminalidade sobre a propriedade privada, nos bairros periféricos da cidade do Lubango está a aumentar e desencorajou os que se envolvem em actos criminosos a abandonarem esta vida. O político disse que o facto de o país estar a viver dificuldades derivadas da crise económica, financeira e da Covid-19 não é justificação para que as pessoas recorram a práticas que colocam em causa a tranquilidade pública.


  OMA incentiva voluntariado

A secretária-geral da OMA, Joana Tomás, reafirmou, sexta-feira, que vai estimular as acções de voluntariado, principalmente no apoio às famílias vulneráveis e as aulas de alfabetização.
 A intenção foi anunciada no "Encontro de Gerações”, que decorreu sob o lema "Na OMA há lugar para todas – juntas somos mais fortes”, com a participação de antigas responsáveis da organização e outras personalidades da sociedade civil.
Na ocasião, Joana Tomás precisou que a alfabetização é um dos desafios que, no passado, garantiu prémios internacionais para a OMA, razão pela qual, defendeu, as aulas  devem ser retomadas.

O aconselhamento jurídico voluntário consta, também, dos programas a revitalizar pela OMA, principalmente na assistência às pessoas vulneráveis, vítimas de violência doméstica, abuso sexual, a questão da fuga à paternidade e maternidade.
Para ex-secretária-geral da OMA, Luzia Inglês "Inga”, o novo secretariado executivo, além de implementar projectos modernos, deve continuar a trabalhar para o resgate dos valores cívicos, morais e na educação para o respeito pelas leis do país.
António Capitão | Sanza Pombo Arão Martins | Lubango

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