A dirigente partidária, que falava durante o acto político de massas realizado no  campo de ténis adjacente à Escola  Pedagógica do Dundo, que contou com a presença de milhares de militantes dos  dez  municípios da província, referiu que os desafios políticos e,  sobretudo, da melhoria da governação, são, para o  MPLA, o ponto de partida das acções.

Luísa Damião defendeu que todos os militantes têm a obrigação de juntar sinergias para o apoio incondicional ao líder do partido, João Loureço, naquilo que considera complexa, mas nobre e patriótica tarefa de conduzir os destinos do país.

"Temos todos a obrigação de juntar sinergias para o apoio incondicional ao nosso líder, o camarada Presidente João Lourenço, na complexa, mas nobre e patriótica tarefa de conduzir os destinos do nosso país” , ressaltou.

Por tal notável facto, realçou, o MPLA enaltece a Presidência aberta e de proximidade que  João Lourenço tem estado a imprimir, com o objectivo de sentir o pulsar das comunidades, partilhar os seus desafios e encontrar as soluções adequadas para cada problema, sendo o exemplo mais evidente a recente deslocação à província de Malanje.

A intensa jornada de trabalho de Luísa Damião no Leste do país começou na província do Moxico, passando pela Lunda-Sul, até à última etapa da agenda partidária na Lunda-Norte. De acordo com a vice-presidente do MPLA, a jornada radica na necessidade de  se descer  às bases,  com vista à avaliação,  em conjunto, dos  resultados e superar os constrangimentos do dia a dia na implementação da agenda política do partido.

O périplo, segundo Luísa Damião, serviu igualmente para o reforço da ajuda e controlo, mas, sobretudo, para a manutenção de  um diálogo horizontal construtivo que "premeie a unidade inabalável do  MPLA”, um partido  que está cada vez mais forte, pelo facto de  contar com militantes dinâmicos, engajados e profundamente comprometidos com a causa da organização.

A dirigente considerou que os  novos desafios exigem, entre outros, continuar a revitalizar e fortalecer as estruturas de base, através de um diálogo franco e aberto, assentes no princípio da crítica e da autocrítica.

Entre  os camaradas, conforme defendeu, deve-se elevar o espírito de humildade e  camaradagem, sabendo ouvir, escutar uns aos outros. O militante, sublinhou a vice-presidente do MPLA, aprende com o dirigente e este com o primeiro e vice-versa, visando a produção de melhores resultados para a força política.

Durante a intervenção, a vice-presidente do MPLA alertou que a  condição de ser dirigente de uma estrutura não deve colocar qualquer responsável numa posição do "sabe tudo”, tendo acrescentado a necessidade  de se mudar os comportamentos e atitudes negativas, pois, referiu, os tempos hoje são outros e exigem mais socialização e interajuda.

De acordo com a vice-presidente do MPLA, o trabalho político do partido não se deve limitar entre si, justificando que é preciso ter como foco a interacção permanente com os cidadãos, aliada a uma criativa e inovadora inserção na sociedade, conforme tem reiterado o seu líder, João Lourenço.

"Os jovens são a maior riqueza da Lunda-Norte”

A Lunda-Norte é terra dos diamantes, mas a sua principal riqueza são os  jovens que devem ser lapidados, convertendo-se em empre-endedores que possam brilhar no mercado de trabalho, emprestarem o seu saber e talento para o desenvolvimento do  país, defendeu a vice-presidente do MPLA.

A propósito do início de mais um ano lectivo, Luísa Damião aproveitou  para saudar os jovens e professores da Lunda-Norte e de todo o país, por ocasião de mais um ano escolar, que augura profícuo para os intervenientes do processo de ensino e aprendizagem.

Luísa Damião declarou que ouviu atentamente as preocupações das populações locais, tendo sugerido que o fundamental passa por caminhos que gerem consensos em relação aos postos de trabalho que são criados,  não deixando de fora os jovens locais, para se evitar a  fuga dos mesmos para outras paragens.

No Moxico, Lunda-Sul e na Lunda Norte, a juventude pede mais centros de formação técnico-profissionais, emprego, habitação e mais produtos bancários, para que possam potenciar o empreendedorismo, disse a vice-presidente do MPLA, que considerou  tais preocupações legítimas, mas que carecem também da contribuição de toda a sociedade, na medida em que o Estado sozinho não pode fazer tudo.

Luísa Damião enalteceu as acções em curso na Lunda-Norte, no domínio sócio-económico, com destaque para os programas do Executivo, nomeadamente o Plano Integrado de intervenção nos Municípios (PIIM), Combate à Pobreza, Kwenda, PREI, PAC e Planagrão, cujos efeitos resultam na melhoria das condições de vida das  populações.