A Rússia lidera a lista de países considerados como principais fontes de crime cibernético, seguida da Ucrânia, China, Estados Unidos e Roménia, indica o primeiro Índice Global da Criminalidade Cibernética.
A compilação deste índice, que identifica os focos mundiais de criminalidade cibernética, resulta de três anos de intensa investigação por uma equipa internacional de investigadores, sendo classificadas as fontes deste tipo de criminalidade mais relevantes a nível nacional.
O índice, publicado na quarta-feira pela revista 'PLOS ONE', mostra que são em reduzidos número os países que albergam as maiores ameaças cibercriminosas, com a Rússia e a Ucrânia a encabeçarem a lista. O Reino Unido surge na oitava posição.
Miranda Bruce, da Universidade de Oxford e co-autora do trabalho refere que o estudo vai permitir aos sectores público e privado centrar os seus recursos nos principais centros de crimes cibernéticos e dediquem menos tempo e fundos em contramedidas contra a ciber delinquência em países onde o problema não é tão significativo.
"A investigação que sustenta o índice vai ajudar a eliminar o véu de anonimato que rodeia os cibercriminosos e esperamos que ajude na luta contra a crescente ameaça do cibercrime com fins lucrativos", referiu Miranda Bruce.
A investigadora apresentou que a recolha de dados tornará possível monitorar o surgimento de novos pontos críticos de acesso e intervir precocemente em países em risco, antes que se desenvolva um problema grave de cibercrime. Os dados que sustentam o índice foram recolhidos através de um inquérito a 92 especialistas de todo o mundo, que estão envolvidos na recolha de informações sobre o cibercrime.
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