A União Europeia (UE) condenou "inequivocamente" a intenção do Ministério Público de anular os resultados das eleições gerais e presidenciais na Guatemala, considerando que se se tratou de "uma tentativa de golpe de Estado".
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, chegou esta terça-feira à tarde ao Mali para conversar com os líderes da junta militar em busca da ajuda de Moscovo para combater uma insurgência islâmica que permanece entrincheirada apesar de anos de luta.
Segundo a Reuters, Lavrov, que estava no Iraque na segunda-feira, foi recebido à chegada pelo seu homólogo, Abdoulaye Diop, não havendo declarações aos jornalistas.
A visita de 24 horas será a sua terceira viagem a África desde Julho e faz parte de uma tentativa de expandir a presença da Rússia no continente, perante algum isolamento após o início do conflito na Ucrânia. Desde que assumiu o controlo do Mali em dois golpes, desde Agosto de 2020, a junta militar liderada pelo coronel Assimi Goita abraçou o apoio russo para ajudar a sua luta anti-jihadista depois de expulsar as forças da França.
Recentemente, vários funcionários do Mali viajaram para Moscovo, mas a visita de Lavrov é "a primeira desse tipo” com o objectivo de consolidar "uma nova dinâmica” de segurança e cooperação económica entre os dois países, segundo o Ministério das Relações Exteriores do Mali. O Mali já recebeu aviões e helicópteros de ataque de Moscovo, bem como várias centenas de soldados russos descritos pelos líderes do Mali como instrutores que estão a ajudar a reforçar a sua defesa e soberania.
Autoridades ocidentais e alguns grupos de direitos humanos dizem que os combatentes são, na verdade, paramilitares do grupo Wagner, que foram acusados de tácticas brutais e abusos de direitos em outras partes de África. Os líderes do Mali reivindicaram vitórias contra os jihadistas que atacaram o governo na última década, uma crise que custou milhares de vidas e forçou centenas de milhares a deixarem as suas casas.
Mas observadores estrangeiros, incluindo as Nações Unidas, lançaram dúvidas sobre as alegações, observando ataques persistentes no Norte e Nordeste do país. Na segunda-feira, o chefe de direitos humanos da ONU, Volker Turk, denunciou a expulsão do Mali do principal representante de direitos humanos da agência, dizendo que o seu trabalho era "mais crucial do que nunca”.
A visita de Lavrov tambémdecorre numa altura de incertezas sobre se Goita cumprirá o seu acordo de regresso de um governo civil em Março de 2024, especialmente se a crise de segurança continuar.
Algumas incertezas
No mês passado, a Coordenação dos Movimentos Azawad (CMA), uma aliança predominantemente tuaregue que lutou contra o Estado durante anos antes de assinar um acordo de paz em 2015, disse que se estava a retirar de uma equipa que desenvolvia esforços para redigir uma nova constituição, acusando a junta de querer ganhar tempo. Os novos aliados russos do Mali também são acusados, por grupos de direitos humanos e testemunhas, de abusos contra civis, inclusive pelo enviado de direitos humanos da ONU, o que motivou a ordem de deixar o país.
O regime militar bloqueou repetidamente as tentativas da força de paz da ONU, MI-NUSMA, de investigar denúncias de abusos de direitos humanos perpetrados pelas forças armadas. À medida que as tensões com a comunidade internacional aumentam, Moscovo espera aproveitar a oportunidade de expandir a sua influência na região conturbada, com analistas observando que várias nações africanas se recusaram a condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia.
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