O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, chegou hoje à cidade ucraniana de Lviv, onde se encontrará na quinta-feira com o Chefe de Estado do país, Volodymyr Zelensky, e com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, declarou hoje que ainda não é seguro para os refugiados rohingyas retornarem a Myanmar (ex-Birmânia), cinco anos depois da repressão que provocou um êxodo para o Bangladesh.
A Rússia afirmou hoje que o equipamento militar dado pelos países ocidentais à Ucrânia está a ser encaminhado para o mercado negro e para o Médio Oriente, mas sem fornecer provas para sustentar tais acusações.
Segundo denunciou o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, algumas das armas entregues a Kiev "estão a espalhar-se pelo Médio Oriente e acabam também no mercado negro".
No entanto, o ministro russo, que falava num discurso transmitido pela televisão, não apresentou qualquer prova concreta para sustentar as suas declarações.
A entrega de tanques, artilharia e outro equipamento militar por países ocidentais à Ucrânia tem incomodado a Rússia, cuja ofensiva militar lançada contra o país vizinho se tem revelado cada vez mais dispendiosa.
Shoigu acusou os países ocidentais de terem entregado até ao momento mais de 28 mil toneladas de armas à Ucrânia "na esperança de prolongar o conflito" e derrotar a Rússia.
Depois de ter encontrado uma forte resistência no norte da Ucrânia e nos arredores da capital do país, Kiev, a Rússia concentrou as suas forças no leste, onde alcançou ganhos significativos nos últimos dias, incluindo a captura da cidade de Lysychansk.
Com a conquista de Lysychansk, o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou na segunda-feira que as suas tropas continuassem a ofensiva no leste ucraniano, onde Moscovo pretende alcançar o controlo total da região do Donbass.
A ofensiva russa "continuará até que os objectivos estabelecidos pelo comandante supremo [Putin] sejam plenamente alcançados", assegurou hoje Shoigu.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de Fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, que já matou perto de 5.000 civis, segundo dados da ONU, que sublinha que os números reais podem ser muito superiores.
A ofensiva militar, que causou a fuga de mais de 16 milhões de pessoas de suas casas, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os sectores, da banca ao desporto.
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