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Mortes por malária aumentam no Cunene

Adelaide Mualimusi | Ondjiva

Jornalista

As autoridades sanitárias do Cunene registaram no primeiro semestre deste ano, o aumento de 150 casos de mortes por malária, contra os 85 do período homólogo de 2023.

05/08/2024  Última atualização 08H31
© Fotografia por: DR

De acordo com o supervisor do Programa de Malária no Cunene, a chegada tardia dos pacientes às unidades hospitalares e a falta de medidas preventivas foram as principais causas das mortes.

André Domingos adiantou que para reduzir os casos de óbitos por malária, o gabinete da Saúde está a realizar campanhas de fumigação extra-domiciliar em todos os municípios da província, para combater os vectores transmissores da doença.

Para o êxito do programa, referiu, o gabinete conta com a participação  activa das comunidades nas acções de combate à doença, sobretudo no reforço do saneamento básico.

 
Desnutrição

A supervisora do Programa de Nutrição no Cunene, Esmeralda Mwakeukange, disse que durante o   primeiro semestre deste ano, foram registados 8.290 casos de desnutrição aguda que resultaram em 71 mortes de crianças menores de cinco anos.

Comparativamente ao período anterior, salientou, houve o aumento de 11 óbitos e 414 casos. Das 8.290 pessoas diagnosticadas com desnutrição, 4.611 são aguda moderada, 2.919 severa e 760 com complicações.

Dos assistidos, acrescentou, 3.742 foram curados, 2.519 abandonaram o tratamento e 1.958 encontram-se em segmentos, sendo o município de Ombadja o que teve maior incidência com 3.126 casos, a seguir ao de Cuanhama, com 1.847, Namacunde, com 1.421, Cahama, com 848, Cuvelai, com 766, e Curoca, com 287.

Esmeralda Mwakekangue disse que o programa realiza as acções nas comunidades e escolas, com destaque para consultas ambulatórias, sensibilização, sobre a prevenção da doença, desmame precoce e abandono de crianças.

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