A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O Governo do Bié iniciou a montagem de um sistema de protecção contra descargas atmosféricas nos nove municípios da província, pelo elevado número de pessoas que morreram nas últimas chuvas, devido a este fenómeno, garantiu, sexta-feira, o governador Pereira Alfredo.
Um navio cruzeiro “NORWEGIAN DAWN” atracou, segunda-feira, às 7h00, no Porto de Luanda, com 2.102 excursionistas e 1.022 membros da tripulação.
Durante as horas de estadia em Luanda, os excursionistas visitaram monumentos históricos e locais turísticos, como a Ilha de Luanda, Mussulo e o Miradouro da Lua. O navio deixou a capital do país por volta das 17 horas, com destino a Santo António, na ilha do Príncipe, em São Tomé.
Os excursionistas tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da cultura angolana, tendo sido recebidos ao ritmo de batuques, por um grupo de dança tradicional, e apreciado uma exposição de peças de artesanato, pintura, roupas feitas de pano africano, entre outros atractivos.
Segundo o director-geral do Instituto de Fomento Turístico (INFOTUR), Afonso Vita, a atracagem do referido navio no Porto de Luanda representa um grande ganho em termos de imagem a nível mundial, uma oportunidade que nem todos os países têm.
Além da questão da imagem, disse Afonso Vita, a vinda dos excursionistas contribui para a arrecadação de receitas para os cofres do Estado, "Só a atracagem de um navio cruzeiro no Porto de Luanda envolve recursos financeiros, além de outros gastos com a compra de lembranças, transporte, alimentação, entre outros, o que representa receitas financeiras para o país”.
O ano de 2023, explicou, foi abençoado, porque, além de Angola ter isentado os vistos a 98 países, também, "ganhámos o novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto e o Plano de Desenvolvimento Turístico de Angola (PLANATUR), indicadores concretos de que o turismo entrou de facto na agenda do Executivo angolano”.
Segundo o director, no próximo mês, Angola vai receber outro navio cruzeiro com vários turistas de diferentes nacionalidades, que vai atracar no dia dois, no Namibe, e chega à capital do país no dia quatro.
Satisfação
Carlos António, proveniente da Colômbia, disse que, apesar de ter estado em Angola por poucas horas, ficou encantado com a cultura e o acolhimento. "É a primeira vez que venho a Angola, pretendo voltar mais vezes, para poder conhecer melhor o país e os principais pontos turísticos”. A primeira vez que ouvi falar de Angola, continuou, foi na escola, mas nunca pensei que algum dia teria a oportunidade de estar aqui e conhecer um pouco da cultura nacional. "As pessoas, a cultura e boa comida são as principais lembranças que levarei comigo”.
John Paul, da Austrália, explicou que sempre teve curiosidade de conhecer o país, tendo em conta a sua História pela Libertação Nacional. "Já tive a oportunidade de conhecer um pouco sobre as histórias do período colonial e despertou em mim alguma curiosidade, por isso não hesitei quando soube que o país fazia parte do cruzeiro”, explicou.
"Dos lugares que visitei fiquei encantando com o Miradouro da Lua, mas, o que mais me encantou, foi a simplicidade deste povo, aqui as pessoas são bastante amigáveis e estão sempre com um sorriso no rosto, este detalhe foi o que mais me marcou e futuramente pretendo vir com mais calma, para conhecer a fundo o país”, disse.
Butch Johnson, acompanhado da esposa Ranell Johnson, dos Estados Unidos da América, disse que, agora, Angola faz parte dos 119 países que já conheceram em viagens turísticas.
"Sempre tivemos a curiosidade de conhecer mais países africanos e Angola esteve sempre enquadrada nesta lista”. Do pouco que vimos, disse Ranell Johnson, deu para notar que este povo é trabalhador, vimos pessoas a comercializar vários produtos e é muito fácil encontrar lugares de venda de comida e bebida.
Aisha Abdur-Rahmain, da Austrália, manifestou descontentamento por ter permanecido no país apenas por algumas horas, "Gostaria de ter ficado por mais tempo, de conhecer melhor a cultura e de conviver com o povo angolano, este, com certeza, será o motivo que me fará regressar ao país”, concluiu.
Depois de Angola, os excursionistas vão passar por São Tomé e Príncipe, Costa do Marfim, Gâmbia, Senegal, Espanha, entre outros países.
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