O ministro da Defesa moçambicano, Cristóvão Chume, manifestou, neste domingo, a convicção na continuidade da Missão de Treino da União Europeia em Moçambique (EUTM-MOZ), que forma militares no combate ao terrorismo, que termina este ano, pedindo também armamento letal.
"Naturalmente que o programa vai continuar, porque mesmo as forças que estão no terreno precisam de ser refrescadas. E sabe que quando se treina, vão ao terreno, enfrentam uma situação, têm de voltar para vir partilhar as lições que são encontradas no terreno e provavelmente mudar algumas coisas”, disse o ministro, em resposta à agência Lusa, após uma reunião, em Maputo, com a presidente do Comité Político e de Segurança da União Europeia (UE), a embaixadora Delphine Pronk.
Portugal assumiu o comando da EUTM-MOZ, iniciada em Setembro de 2022 e com um mandato de dois anos (termina em 2024), na sequência dos ataques terroristas em Cabo Delgado, Norte do país, com vista a formar os militares moçambicanos.
A missão EUTM-MOZ, que incluiu a entrega de material não letal às Forças de Defesa e Segurança moçambicanas no valor de 90 milhões de euros, é constituída por um contingente de 117 pessoas, 65 das quais portuguesas, formando as 11 companhias de Forças Especiais de Moçambique, em Katembe (Maputo) e na província de Manica.
"Naturalmente que nós também reforçámos a necessidade de que não basta simplesmente o apoio a Moçambique no treino de pessoas, provisão de equipamentos não letais, mas é importante também que, considerando que o terrorismo que temos em Moçambique é um terrorismo internacional, então os esforços que a UE tem dado para os outros países que também sofrem do mesmo fenómeno, poderia ser partilhado com Moçambique e prover equipamento letal”, acrescentou o ministro. "Mas é uma questão que nós deixamos ao critério da UE, continuar com consultas internas, quem sabe ainda podermos ter resultados para a segunda fase do programa que nós temos com a UE”, reforçou Cristóvão Chume.
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