Política

Mobilidade na CPLP pode propiciar arte e promoção do livro e leitura

António Gaspar |

Jornalista

O Governo angolano assegurou, ontem, em Luanda, que a promoção de medidas que facilitem a circulação de cidadãos dos Estados-membros no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) será um passo fundamental para que se propicie um projecto de estatuto do artista dentro do organismo, assim como a promoção do livro e da leitura.

27/05/2023  Última atualização 08H35
© Fotografia por: Dombele Bernardo | Edições Novembro

O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, que defendeu esta posição durante a II Reunião Extraordinária dos Ministros da Cultura da CPLP, em representação do Chefe de Estado angolano e presidente em exercício da organização, referiu que a ascensão artística e literária na comunidade vai permitir entender quem somos, a que pertencemos e, especialmente, onde estamos inseridos, criando-se uma empatia de optimização do ambiente de negócios.

Por isso, acrescentou, uma desejada troca de conhecimentos entre operários da cultura, com maior circulação de bens culturais, "reforçam as nossas capacidades técnicas e institucionais e, por conseguinte, contribuem para o fortalecimento dos laços de amizade, fraternidade e de história comum que nos unem em torno de um mesmo veículo identitário de comunicação, que é a Língua Portuguesa.

Filipe Zau acrescentou que a CPLP é regida por princípios de horizontalidade entre os seus membros, que têm a cultura como uma importante referência identitária, sem perda de sentido de autoridade, relativamente ao sentido de pertença cultural de outros povos.

No seu discurso de abertura, o titular da pasta da Cultura salientou que, além da bandeira como símbolo da nossa comunidade, devemos incentivar os compositores dos países-membros a participarem de forma singular ou colectiva, que, por via de um concurso público, possam criar uma música oficial da CPLP.

Por último, sublinhou que a reunião extraordinária proporciona uma oportunidade para conferir o grau de implementação dos planos de acção marcados há algum tempo.

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