O governante avançou igualmente que o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), enquanto departamento do Governo  mandatado para liderar o aporte indispensável do sector para a diversificação da economia do país, vai continuar a defender a valorização das tecnologias e dados digitais.

A realização do "Angotic 2024”, salientou, incluiu um patrocínio de 300 milhões de kwanzas, além de um investimento do MINTTICS, para permitir, entre outras vantagens, a adopção de um ambiente habilitador e atractivo ao investimento privado e à promoção de parcerias público-privadas.

Apesar dos desafios geopolíticos e económicos que o mundo enfrenta, realçou, o MINTTICS quer que o "Angotic 2024” seja um encontro de referência no sector da Tecnologia, em especial no continente africano.

Negócios

Às empresas, o ministro pediu que aproveitem a oportunidade de exibir produtos e aplicações, mostrando soluções inovadoras por si desenvolvidas, de forma a explorar o potencial das telecomunicações para a realização de negócios.

O "Angotic 2024”, adiantou, vai permitir estabelecer novas parcerias entre os antigos e novos expositores, assim como melhorar o ambiente de negócio no país e a qualidade de vida da população.

O empreendedorismo jovem, acrescentou, é, também, outra parte beneficiária do encontro. "Os resultados até ao momento são cada vez mais animadores, no domínio da inovação e impacto económico, e fruto disso temos estado a obter várias distinções a nível internacional”, sublinhou.

Um dos desafios desta edição, apontou, vai estar na qualidade existente hoje no país no domínio das tecnologias. "Cada expositor vai poder mostrar a liderança, diferenciando-se da concorrência para atrair a preferência dos clientes”, explicou.

O governante exortou a aposta na criatividade entre os participantes, de forma a aproveitarem o Angotic como uma janela de oportunidade para aumentarem a aproximação entre o tecnológico e as potencialidades turísticas que o país oferece.

"O Angotic deve tornar-se num encontro obrigatório para qualquer empresa que opere ou esteja interessada no sector de Telecomunicações em Angola e em África. É uma forma de terem um lugar fixo na agenda anual de políticos, académicos, reguladores e profissionais das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), assim como de ajudarem a criar uma sociedade mais inclusiva”, destacou.