No encontro, os diplomatas terão a responsabilidade de buscar consensos para resolverem os conflitos no Gabão, que enfrenta uma crise de transição política, económica e social resultante das últimas eleições presidenciais.

No Leste do Congo Democrático, o encontro de Luanda vai debater sobre os combates entre as Forças Armadas da RDC (FARDC), apoiadas pelas milícias Wazalendo e o M23, alegadamente apoiado pelo Rwanda, e, a seguir, a situação no Tchad, onde as últimas eleições presidenciais realizadas neste mês apontaram como vencedor o presidente de transição, Mahamat Idriss Déby Itno, e a oposição contesta os resultados com manifestações nem sempre pacíficas.

Ainda nesta reunião, vão ser, igualmente, analisadas as questões relativas à organização da 2ª Conferência dos Estados Partes e Signatários da Convenção de Kinshasa.

Os peritos dos Estados-membros, que se encontram reunidos desde terça-feira, trataram, por exemplo, de situações relacionadas com arquitectura de mediação e diplomacia preventiva no espaço Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), onde foi tratada a questão do desenvolvimento de um quadro político regional para mediação e diplomacia preventiva na região.

Os responsáveis abordaram também a situação da luta contra a proliferação de ALPC na África Central: implementação da Convenção de Kinshasa, situação humanitária na África Central e ponto de informação para entidades com estatuto de observador junto do Comité.