Economia

Ministro promete redução dos preços da cesta básica

André Sibi

Jornalista

O ministro da Indústria e Comércio reiterou, ontem, em Luanda, o compromisso do Executivo angolano em trabalhar para a redução dos preços dos bens da cesta básica, por via do aumento da produção interna e a institucionalização da Reserva Estratégica Alimentar.

17/04/2021  Última atualização 13H20
© Fotografia por: DR
Victor Fernandes, que falava à imprensa no fim de visitas a unidades fabris de Luanda, declarou que, para a materialização desta estratégia, o Governo vai lançar um concurso público nos próximos quatro meses, de modo a encontrar empresas à altura do desafio de aumentar a reserva alimentar do país para atender o consumo, bem como as necessidades em Situação de Calamidade.
O Governo, prometeu, vai encetar acções para viabilizar a produção no Pólo de Desenvolvimento Industrial de Viana com a provisão de água e electricidade, no quadro do Plano de Desenvolvimento Industrial aprovado recentemente pelo Executivo, projectando a requalificação das zonas industriais.

Victor Fernandes assegurou, igualmente, apoio institucional à iniciativa privada em curso no Distrito do Zango, voltada para a reciclagem de garrafas de água em produto acabado.
Está-se a estruturar uma cooperativa e o Ministério da Indústria e Comércio vai interagir com o o Ministério de Economia e Planeamento e o Instituto de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (INAPEM) na formação técnica, bem como disponibilizar os apoios previstos, afirmou o ministro.
Habtom Kidane, administrador da Joia Fef, uma empresa vocacionada para a produção de guardanapos, papel higiénico e fraldas, anunciou ao ministro o aumento dos níveis de produção  para 750 milhões de unidades ano, de modo a reduzir a importação deste material.
O administrador dos processadores de carnes Valinho, Carlos Ferreira, revelou a Victor Fernandes planos de aumento da produção, mas disse que o maior desafio, nesta altura, é o da matéria-prima para  os enchidos, já que é necessária a importação de carcaças de porco de Portugal e Espanha, porque o país oferece apenas 20 por cento das necessidades.
Gisela Miguel, administradora da Biagio notou ao ministro que, com a entrada da empresa no mercado, as panificadoras, produtores de gelados e compotas passaram a ter as soluções para a produção.

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