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O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, disse, na quinta-feira, que a utilização de amónia (gás que serve como fertilizante) vai melhorar significativamente a vida das populações, especialmente as práticas agrícolas, e ajudar a criar diversos postos de trabalho.
A produção de amónia no país está prevista para o ano de 2025 e o principal catalisador da mudança desse gás como fonte de energia são as pessoas, que devem ser colocadas no centro da tomada de decisões.
O Hidrogénio Verde (amónia), referiu, é, actualmente, reconhecido como um combustível alternativo para a transição energética, que deve ser feita de forma justa e sustentável, sem se limitar às mudanças de tecnologias ou da fonte de combustível, "mas pelo paradigma que envolve também a transformação de mentalidades, assim como a concertação global de políticas e sistemas económicos”.
A utilização de amónia, adiantou, vai permitir maior capacidade de distribuição de energia eléctrica. "É preciso fazer uma transição energética que permita o acesso aos benefícios a todas as pessoas, sobretudo dos países africanos, que são ricos em matéria-prima, mas com índice de pobreza extrema, no que diz respeito à energia eléctrica”.
Uma economia baseada no Hidrogénio Verde, adiantou, é produzida por via da electrolise da água e pode ser uma grande oportunidade para África. "Actualmente, existem ainda algumas barreiras relativamente aos investimentos e à mão de obra especializada, assim como em termos de infra-estruturas, rede de transporte, distribuição e segurança”, realçou.
Angola, avançou, é produtora de hidrocarbonetos e está entre as cinco primeiras economias do continente africano, "pelo que o Executivo defende a continuação do desenvolvimento desta indústria, mas num ambiente de menor intensidade carbónica, com a adopção de melhores tecnologias e equipamentos actuais disponíveis no mercado internacional”.
Uma alavanca para a economia africana
A produção dos combustíveis limpos e alternativos é importante para que se atinjam os objectivos climáticos estabelecidos pela Organização das Nações Unidas, pelo que a produção e exportação do Hidrogénio Verde para a Europa pode ser uma oportunidade para alavancar a economia dos países africanos.
Os diversos projectos de energias renováveis em curso no país, com o patrocínio institucional do Ministério dos Recursos Minerais, tem como objectivo mitigar os efeitos climáticos, diversificar o sector e contribuir para a economia nacional.
No sector mineiro, adiantou o ministro Diamantino Azevedo, estão em curso acções que visam incrementar a capacidade de lapidação de diamantes, mediante a construção de novas fábricas no pólo de desenvolvimento de Saurimo e a construção de um outro no Dundo.
Outro objectivo, referiu, é desenvolver a capacidade de lapidação do ouro, através da construção de uma refinaria em Luanda, de um pólo de desenvolvimento mineiro para rochas ornamentais na província do Namibe, assim como promover a implementação de projectos virados ao calcário e ao fosfato, que podem contribuir para a melhoria da segurança alimentar e o combate à pobreza no país.
No sector petrolífero, acrescentou, estão a ser desenvolvidos projectos e acções para mitigação do declínio da produção petrolífera, o desenvolvimento de uma indústria de gás natural, a diminuição da dependência da importação dos produtos derivados do petróleo e a expansão e melhoria da rede para a distribuição em todo o país.
Como exemplo, Diamantino Azevedo apontou a Agência Nacional de Petróleo e Gás, que está a realizar estudos nas bacias sedimentares angolanas e a implementar o programa de licitação de novos blocos, para a reposição e aumento das reservas de hidrocarbonetos do país, para mitigar o declínio da produção.
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