Eugénio Laborinho, que falava na inauguração da sede do Serviço de Investigação Criminal (SIC), no Cuanza-Norte, apelou, igualmente, os efectivos ao respeito pelos cidadãos.O ministro manifestou preocupação com a qualidade de instrução preparatória dos mais de 500 processos-crime elaborados pelo SIC no Cuanza-Norte e que aguardam a produção de melhores provas.

Apesar da resolução de dois mil delitos, em 2020, Laborinho entende que deve haver, no SIC no Cuanza-Norte, mais atenção na recolha de provas, principalmente nos crimes contra pessoas e património."Quem mata faz recurso a objectos e quem rouba propriedade alheia recorre a meios próprios. Assim sendo, para melhor instrução do processo, os objectos utilizados pelo criminoso devem ser anexados ao respectivo processo”, defendeu.

Salientou, igualmente, a necessidade do SIC intensificar a coordenação de trabalho com todos os órgãos que intervêm na administração da Justiça, a fim de garantir que o trabalho prestado, no âmbito da investigação criminal, seja útil a todos os membros da comunidade, sem distinção da condição social de cada um.Apelou à população no sentido de colaborar com a Polícia, por meio de denúncias, para o esclarecimento de crimes.