Economia

Ministro defende turismo sustentável em Cabinda

Bernardo Capita|Cabinda

Jornalista

O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, defendeu, quarta-feira, em Cabinda, a necessidade de os empresários locais elaborarem projectos turísticos sustentáveis para o desenvolvimento de um turismo mais atractivo e capaz de contribuir o desenvolvimento para o crescimento económico da província e o emprego.

20/01/2023  Última atualização 10H11
Segundo o ministro, Cabinda detém, por si só, um grande potencial para atrair turistas © Fotografia por: Edições Novembro

O governante, que falava durante um encontro com os empresários do sector da Hotelaria e Turismo, sustentou que o posicionamento geográfico da província de Cabinda constitui, por si só, uma grande vantagem para o desenvolvimento sustentável do turismo de praia, mar, sol, aventura, ecológico e cultural, reforçando ser de todo interesse que haja bons investimentos na província nesses segmentos para alavancar a economia local.

Salientou que o potencial turístico e cultural da província é atraente, devendo ser publicitado, para que os interessados e amantes de recreação e de lazer possam  informar-se e obter dados reais e o desenvolvimento de tal forma qualitativo, que pode ser capaz de contribuir para a arrecadação de receitas para a economia no país.

"É fundamental que os empresários do sector de Turismo desenvolvam esta actividade de forma qualitativa, tendo sempre em atenção as potencialidades da província”, notou o ministro, para quem o turismo, quando devidamente explorado, é uma autêntica fonte quer de arrecadação de receitas para o Estado e de criação de postos de trabalho.

Para o titular da pasta da Cultura e Turismo, o sucesso de todas essas tarefas passa necessariamente pela formação de agentes turísticos e culturais de qualidade, acções por si anunciadas como prioridades do Ministério.

Por sua vez, a governadora da província, Mara Quiosa, que acompanhou o ministro no encontro com a classe empresarial, considerou os sectores da Hotelaria e Turismo como sendo importantes para a diversificação da economia do país e para a empregabilidade dos jovens.

Mara Quiosa destacou a necessidade de se associar o turismo e a cultura na província, para que desenvolvimento do sector ocorre no interesse da atracção de turistas nacionais e internacionais.

"Cabinda é uma província bastante potente de ponto de vista cultural e é preciso aproveitarmos ao máximo essa valência para desenvolvermos um turismo de qualidade, de forma a chamar a atenção à turistas nacionais e internacionais e contribuir para a diversificação da nossa economia e na empregabilidade dos jovens”, sublinhou.

 

Investimentos

O empresário hoteleiro e turístico Miguel da Silva defendeu a necessidade da criação de um roteiro turístico para a província e a redução de 7,0 para 2,0 por cento do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) do sector.

"É fundamental que se dê uma atenção especial à criação de um roteiro turístico, porque, quem vem a Cabinda, deverá antecipadamente saber com quem vai falar, o que vai encontrar e com quem pessoa eventualmente poderá trabalhar”, sublinhou.

Outros empresários também intervieram no encontro com ministro Filipe Zau, apresentando, entre outras inquietações, a reduzida facilidade de acesso ao crédito bancário, constrangimento que, na óptica de maior parte de intervenientes, dificulta a actividade do sector turístico na província que depõe de 24 pontos turísticos identificados e catalogados mas que não são utilizados por falta de infra-estruturas básicas e técnicas.

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