Política

Ministro defende mais divulgação da Luta de Libertação Nacional

Alfredo Ferreira | Caxito

Jornalista

O ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos “Liberdade”, defendeu, esta quinta-feira, em Caxito, província do Bengo, que se deve continuar a divulgar mais a História de Angola, sobretudo os feitos da Luta Armada de Libertação Nacional, que permitiu o alcance da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975.

04/02/2021  Última atualização 19H30
Ministro da Defesa orientou acto central do 4 de Fevereiro © Fotografia por: Edições Novembro
Liberdade, que discursava no acto central do 60º aniversário do Dia do Início da Luta Armada de Libertação Nacional, considerou que "um povo sem história é um povo sem cultura”. Disse ser necessário transmitir à juventude angolana o quanto custou a liberdade, sem olhar para a identidade partidária, cor ou credo religioso.

O governante considerou que, 45 anos de Independência, trabalhou-se imenso para que os angolanos vivessem com dignidade e a estabilidade política permitiu iniciar um período do nível de crescimento económico que produziu alguns resultados positivos em várias áreas, com destaque para a diversificação da economia, que estava totalmente dependente do petróleo.

Referiu que a comemoração do 6oº aniversário do Início da Luta Armada de Libertação Nacional, que esteve ano decorre sob o lema "4 de Fevereiro, preservar e honrar a memória dos Heróis da Pátria”, acontece num momento de grandes desafios que testa a resistência dos angolanos.

O principal destes desafios, disse, é combater a pandemia da covid-19, que a escala mundial vai impondo restrições, alterando o estilo de vida das populações e sistemas económicos. Segundo João dos Santos, o Executivo reconhece as dificuldades com que o sector de Saúde ainda se debate, mas, em tempo útil, sublinhou, tomou um conjunto de medidas para proteger a população da pandemia.

Qualidade de vida

Os governos provinciais e administrações municipais têm se esforçado em empreender esforços para que o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) aumente a qualidade de vida dos cidadãos, disse o ministro da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria.

João Ernesto dos Santos realçou que a província do Bengo não está isenta deste programa, o que tem permitido a execução de projectos com vista a melhoria de infra-estruturas económicas e sociais. Entre as infra-estruturas a serem intervencionadas no Bengo apontou os caminhos de ferro, hospitais, escolas, edifícios administrativos, campos agrícolas, entre outros, para dar uma melhor qualidade de vida aos cidadãos.

O ministro disse que o país está apostado na diversificação da economia, com a criação de um ambiente de negociação mais próximo do investimento privado nacional e estrangeiro. Quanto ao combate à corrupção, nepotismo e à impunidade, disse que há, cada vez menos, espaços, devido às corajosas medidas que o Executivos do Presidente João Lourenço e à actuação dos órgãos da Justiça contra aqueles que fazem mal uso do erário.

O combate à corrupção, nepotismo e à impunidade vem na perspectiva de reafirmação do compromisso da boa governação e transparência na gestão da coisa pública, para moralização da sociedade. 

A governadora do Bengho, Mara Quiosa, disse que os mais velhos devem servir de motivação para que os mais jovens possam participar de forma activa no processo de edificação de uma Angola cada vez melhor. O acto alusivo ao 4 de Fevereiro foi testemunhado pelo ministro da Administração do Território.

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