"Fizemos as visitas e verificamos que a unidade técnica local esteve a fazer obras de reabilitação e ampliação de várias infra-estruturas sociais, bem como a construção de novas, nomeadamente, escolas e postos de saúde, incluindo residências para os técnicos, pontecos e furos de água. Uma vez concluídas, os utentes vão, doravante, ser melhor atendidos aqui na província”, disse.

No município do Nóqui, concretamente na comuna de Mpala, onde foi construída uma escola de sete salas, apesar de haver, ainda, obras de vedação por realizar, segundo Ana Paula do Sacramento Neto, a mesma pode ser entregue e começar a beneficiar os alunos.

"Nós estamos na comuna de Mpala, no município do Nóqui, para ver a obra de raiz de uma escola que a unidade técnica local construiu e verificamos que ela está em condições de ser utilizada, não obstante, ainda, termos algumas obras que têm a ver apenas com a vedação para a protecção da própria escola”, frisou a ministra.

A par da vedação que deve ser feita, o projecto de construção contempla, também, uma quadra desportiva para as actividades relacionadas com a educação física e lúdicas das crianças, cuja inauguração está prevista para hoje. "Quanto ao apetrechamento da escola do Sumpi (Mbanza Kongo), as crianças quando foram transferidas para dar lugar à sua reabilitação, haviam levado as carteiras. Agora é só trazerem de volta e estudarem em condições próprias”, frisou a ministra.

Quanto à falta de energia eléctrica na localidade do Dobo, comuna do Luvo (Mbanza Kongo), onde o posto de saúde, ora reabilitado, assiste os pacientes com recurso a lanternas, a ministra prometeu encontrar solução, através de painéis solares para melhorar as condições dos serviços ali prestados e salvaguardar a dignidade das pessoas.

"Nós vamos ver com a unidade técnica local, porque é possível encontrarmos uma forma de ter energia localmente, à base de painéis solares. Alguma coisa devemos fazer para que os pacientes não tenham que levar lanternas e outros meios para serem consultados. É, realmente, uma situação que não é muito boa quando se trata de saúde”, admitiu.

No tocante à aplicação das verbas do programa, a ministra mostrou-se satisfeita, tendo em conta a qualidade das acções que estão a ser implementadas: "A missão é fazer a avaliação do que foi feito com as verbas de 2022 e fazer monitoria em 2023. Como podem ver, uma obra como esta na localidade de Lufunde (Nóqui) diz tudo. O mais importante é servir a população-alvo e o município do Nóqui está a fazer o que deve ser feito”.

Por seu turno, o governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, frisou que a província tem muito por fazer em termos de infra-estruturas, tendo em conta a extensão, pelo que se espera mais projectos.

"A província é grande, existe uma série de obras. Além destas, temos outras no Soyo, há em Mbanza Kongo, no Kuimba. É como tudo. Há muito mais por se fazer. A população espera cada vez mais de nós e vamos ter que fazer. Por isso, queremos acreditar que vamos ter o reforço de mais obras”, concluiu o governador.