Durante a visita, a ministra destacou o facto de as obras, iniciadas em Janeiro de 2021, estarem com um grau de execução de 90 por cento, faltando apenas alguns detalhes para o término. Após a conclusão, sublinhou, o hospital vai ter a capacidade para 108 camas, das quais 30 pediátricas, assim como prestar uma maior diferenciação entre os serviços médicos e cirúrgicos.

Depois de concluída as obras, afirmou a ministra, o Hospital do Luau vai ser a quarta maior unidade sanitária do Moxico, a dispor além das 108 camas, uma morgue, três laboratórios e dois Blocos Operatórios.

Além de beneficiar as populações locais, o hospital, cujas obras estão orçadas em mais de três mil milhões de kwanzas, vai atender pacientes vindo dos municípios vizinhos do Luacano, Muconda, da província da Lunda-Sul e também da República Democrática do Congo.

Em relação a capacidade técnica para acompanhar a construção destas novas unidades, Sílvia Lutucuta adiantou que o número de quadros do sector aumentou com a realização, em 2022, de um concurso público onde foram admitidos oito mil novos profissionais, alguns deles colocados  na província do Moxico.

"Em circunstâncias normais estes quadros podem dar resposta aos projectos ligados a saúde, criados dentro do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). Além destes, caso haja necessidade, novos profissionais podem ser admitidos no próximo concurso público”, garantiu.

A questão do alojamento dos profissionais de saúde enviados a trabalhar no Moxico foi garantida, explicou a ministra, com a construção, dentro do perímetro hospitalar, de dez residências, tipo T2.

Ao longo da visita, de quatro horas, a ministra da Saúde manteve, também, um encontro com as autoridades sanitárias locais, onde ouviu as principais preocupações e informações sobre o estado actual do sector no Moxico.