O Ministério Público senegalês pediu ontem uma pena de prisão de 10 anos contra o líder da oposição Ousmane Sonko por um caso de violação, devendo a sentença final ser lida no início do próximo mês.
Sonko, presidente do partido Pastef - Os Patriotas e terceiro candidato mais votado nas eleições presidenciais de 2019, está a ser julgado por um tribunal penal por violação e ameaças de morte contra uma empregada de um salão de beleza da capital.
Sonko, de 48 anos, admitiu ter ido receber uma massagem para aliviar uma dor crónica nas costas, mas sempre negou as acusações nos casos de alegada violação e difamação e afirmou que o Governo está a conspirar para o manter fora das eleições presidenciais. Temendo pela sua segurança, anunciou que deixaria de responder às convocatórias do tribunal sem uma garantia do Estado para a sua integridade física. O Estado não deu qualquer sinal de ter cedido a esta exigência.
Presume-se que Sonko se encontre em Ziguinchor, a cidade de que é presidente da câmara e para onde se retirou há vários dias, a centenas de quilómetros de Dakar. Os seus apoiantes mantêm uma guarda apertada à volta da sua casa para evitar qualquer tentativa de o prender e de o obrigar a comparecer em tribunal.
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