Carlos Alberto de Sousa afirmou, por ocasião do encerramento do 1.° Congresso de Bancos de Leite Humano da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizado de 13 a 16 deste mês, que o Executivo angolano reconhece a importância destas unidades por conferir inúmeros benefícios para a saúde das mães e dos recém-nascidos de riscos e lactentes.

O Executivo, assegurou, vai continuar a trabalhar para a implementação dos Bancos de Leite Humano e, assim, diminuir a taxa de mortalidade neonatal. O secretário de Estado enalteceu,  também, o papel mobilizador das redes de Bancos de Leite Humano do Brasil, que tem desenvolvido um trabalho vasto, a nível internacional,  em especial nos países africanos de língua portuguesa.

 
Ganhos

A coordenadora do Banco de Leite Humano em Angola, Elisa Gaspar, explicou que, actualmente, têm duas mil doadoras e já beneficiaram mais de mil crianças. "Esperamos expandir para outras maternidades, em especial aquelas em que já fizemos a abertura de um posto de colheita”, referiu.  O objectivo, lembrou, é que todos saibam o quão importante é o leite materno, em especial para os bebés internados nas unidades de cuidados intensivos.

 
Necessidade

A directora do Hospital Materno Infantil Azancot de Menezes, Manuela Mendes, informou que, pelo facto de algumas mães não conseguirem alimentar os filhos, por múltiplas razões, há necessidade de criar mais Bancos de Leite Humano.

"Pelo número de crianças internadas actualmente em unidades de cuidados intensivos, precisamos que hajam mais pessoas a doar leite, assim como de mais bancos de processamento e distribuição de leite materno. É um compromisso que deve ser assumido por todos”, reiteirou.