Em comunicado enviado hoje ao JA Online, a instituição financeira esclarece que a acção enquadrada no Projecto Malembe-Malembe de apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME), em linha com o Aviso 10/2022 do BNA, de suporte à diversificação da economia.

Segundo a administradora executiva do Atlântico, Isabel Espírito Santo, citada no mesmo comunicado, "a pesca, no Zaire, corresponde a uma forte actividade laboral e fonte de subsistência de várias famílias".

"Esta é uma solução que reafirma o compromisso do banco no apoio às empresas, famílias e comunidades e visa suprir a escassez de recursos financeiros que os pescadores artesanais da província do Zaire enfrentam", lê-se na nota.

O banco refere, igualmente, que está empenhado na disseminação, junto das comunidades pesqueiras, de boas práticas económica, social e ambientalmente viáveis, no sentido de contribuir para o desenvolvimento e adopção de programas de sustentabilidade pesqueira.

A ideia, avança a instituição, é mudar o paradigma de pescar mais apenas hoje para pescar melhor por mais tempo, respeitando as boas práticas da pesca responsável, que garanta a preservação dos ecossistemas marinhos, a promoção da actividade pesqueira sustentável, bem como a melhoria do bem-estar social das comunidades pesqueiras.

Para o director de PME do Atlântico, Pedro Graça, "quando se pensa nas províncias do Zaire ou de Cabinda, salta logo à vista o petróleo", sublinhando que para "nós Atlântico cabe-nos olhar para as potencialidades pesqueiras do rico e vasto mar do Zaire e para as necessidades destas famílias".