As consequências das alterações climáticas como inundações, secas e ondas de calor podem causar até 14,5 milhões de mortes até 2050, indica um relatório divulgado hoje nas vésperas do Dia Nacional da Conservação da Natureza, assinalado no domingo.
O candidato republicano nas presidenciais dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou, hoje, o Partido Democrata de "um golpe de estado" contra o actual líder da Casa Branca, Joe Biden, que desistiu da corrida eleitoral.
Milhares de pessoas desafiaram, ontem, as autoridades russas e concentraram-se junto à igreja de Moscovo para assistir ao funeral do activista Alexei Navalny, apesar dos avisos de que não seriam permitidas manifestações ilegais.
Uma fila gigantesca formou-se junto à igreja no Sudeste da capital russa, sob forte presença policial, à medida que as pessoas continuavam a chegar, noticiou a agência francesa AFP.
Muitas das pessoas batiam palmas e gritavam pelo nome de Navalny à chegada do caixão, segundo a televisão britânica BBC.
O porta-voz da Presidência russa (Kremlin), Dmitri Peskov, avisou, ontem, que as autoridades não permitiriam manifestações não autorizadas.
"Gostaríamos de lembrar de que há uma lei que deve ser respeitada: qualquer reunião não autorizada constituirá uma violação da lei", disse Peskov.
Uma longa fila de vários milhares de pessoas, vigiadas de perto pela polícia, formou-se desde a manhã em frente à igreja onde a cerimónia teve lugar .
"É doloroso, não deviam morrer pessoas como ele, pessoas honestas, com princípios, prontas a sacrificarem-se", declarou Anna Stepanova, sublinhando também o sentido de humor do opositor.
"Mesmo com dores, ele contava piadas", afirmou, segundo a AFP.
Navalny,crítico declarado do regime e carismático defensor da luta contra a corrupção. Morreu a 16 de Fevereiro, aos 47 anos, numa colónia prisional russa no Ártico, em circunstâncias ainda pouco claras.
Os serviços prisionais disseram que sofreu um colapso súbito após uma caminhada e a certidão de óbito mencionou uma causa natural.
Os seus associados, a viúva Yulia Navalnaia e muitos líderes ocidentais acusaram o Presidente russo, Vladimir Putin, de ser responsável pela sua morte.
Depois de terem adiado a entrega do corpo de Navalny à família, as autoridades russas fizeram-no, finalmente, no sábado, permitindo a realização de um funeral.
A cerimónia fúnebre tinha início previsto para as 14:00 locais (cerca de 11:00 horas em Luanda) numa igreja do bairro de Marino, no sudeste da capital russa, onde o opositor vivia quando estava em liberdade.
Várias dezenas de membros das forças de segurança foram destacados para a zona.
As autoridades também utilizaram barreiras metálicas para isolar o caminho que vai da igreja ao cemitério, segundo a AFP.
Os embaixadores de França e da Alemanha foram até ao local, juntamente com três figuras na oposição ainda em liberdade: Evguéni Roïzman, Boris Nadejdine e Ekaterina Dountsova.
Entre os que esperavam para prestar homenagem ao líder na oposição,alguns seguravam flores, outros tinham lágrimas nos olhos.
"Já não temos políticos como ele e ninguém sabe quando voltaremos a ter", disse à AFP Maria (nome fictício), 55 anos, bibliotecária, que admitiu sentir "medo e tristeza" e pediu para não ser identificada.
Navalny "mostrou o caminho para a liberdade", disse Maxime, um especialista em tecnologia de informação de 43 anos, que também pediu para que o apelido não fosse divulgado.
Yulia Navalnaya lamentou, na quarta-feira, que não tenha sido autorizada qualquer cerimónia civil que permitisse a exibição do corpo do marido a um público mais vasto, como acontece frequentemente após a morte de figuras importantes na Rússia.
"As pessoas do Kremlin mataram-no, depois gozaram com o seu corpo, depois gozaram com a sua mãe e agora gozam com a sua memória", desabafou, acusando Putin e o presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, de serem responsáveis pela situação.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginA Rússia está disponível para negociar com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apesar de questionar a legitimidade e não exclui "várias variantes" de negociações, afirmou, hoje, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
O número de mortos na sequência do deslizamento de terras ocorrido, segunda-feira, numa zona de difícil acesso do sul da Etiópia, aumentou para 257 e poderá atingir os 500, informaram, hoje, as Nações Unidas.
A estação Fox News enviou quarta-feira convites às campanhas da democrata Kamala Harris e do republicano Donald Trump para a realização de um debate em 17 de Setembro, tendo em vista as presidenciais de Novembro nos Estados Unidos.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a "ambição pessoal" não pode sobrepor-se a "salvar a democracia" norte-americana, nas primeiras declarações proferidas para explicar a decisão de pôr fim à campanha de reeleição.
Pela primeira vez, quatro mulheres estão habilitadas para operar máquinas pesadas na mina de Catoca, depois de concluírem um estágio profissional interno ministrado pela Academia, informou, na quinta-feira, o técnico de Alianças e Parcerias, Emídio Sacomboio.
O Conselho de Ministros aprovou, esta sexta-feira, a Proposta do Regime do Jurídico do Cofre Geral dos Tribunais, documento que vai solidificar a autonomia administrativa e financeira dos tribunais da jurisdição comum e da Procuradoria-Geral da República.