Mário Caetano João, que falava no final de uma "Conferência sobre as Vantagens das Sociedades de Garantia de Crédito”, realizada, em Luanda, pelo Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e o Banco Nacional de Angola (BNA), declarou que a política do Executivo prevê a elevação dos níveis de financiamento à economia.
De tal forma que, de acordo com o secretário de Estado, as sociedades de garantia de crédito devem ser encaradas como um instrumento financeiro da política do Executivo de conceder  mais crédito à economia real, juntando-se ao Programa de Apoio ao Crédito (PAC), que apoia projectos ligados à produção nacional.

O responsável valorizou as sociedades de garantia de crédito pela circunstância de o financiamento constituir um dos 10 pilares do ambiente de negócios preconizado pelo relatório do Doing Business, com o qual o Banco Mundial avalia a competitividade nas economias nacionais.

"Temos que disponibilizar o máximo de facilidades financeiras possíveis para que os empreendedores possam ter acesso ao crédito”, afirmou para explicar a criação das sociedades de garantia de crédito.
A directora do Departamento de Regulação do BNA, Carla Gomes, garantiu a existência de condições técnicas para o controlo da actividade e cumprimento dos regulamentos das associações a serem formadas.