A Câmara de Comércio e Indústria Angola-Emirados Árabe Unidos (EAU) e a sua congénere de Abu Dhabi (ADCCI) assinaram, terça-feira, dois acordos de cooperação para aprimorar as relações económicas e criar mais oportunidades de investimento para empresários, empreendedores e investidores em ambos os países.
O Executivo tem disponível 27 mil milhões de kwanzas para financiar iniciativas públicas e privadas destinadas ao mercado de emprego informou, terça-feira, em Luanda, o director nacional do Trabalho.
A adopção de novas tecnologias e de modelos de negócios nos diversos sectores da economia são parte das estratégias adoptadas pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) para a promoção dos vários sectores.
Esta visão foi avançada, ontem, em Luanda, pelo secretário de Estado para a Comunicação Social.
Nuno Caldas Albino proferiu o discurso de abertura da 1ª edição do Fórum "Insurtech Angola”, que decorreu sob o lema "Do tradicional ao digital: revolucionando o sector de seguros”.
O evento foi realizado pela Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG) em parceria com a Associação das Seguradoras de Angola (ASAN).
O secretário de Estado assegurou que o Executivo mantém o compromisso de criar ferramentas para fomentar a digitalização da economia nacional.
De acordo com o governante, este papel é convergente com os objectivos delineados pelo fórum, que tem como metas garantir uma maior inclusão dos consumidores de produtos do sector de seguros e uma acessibilidade ampliada aos mesmos.
Nuno Caldas Albino lembrou que a proposta do Livro Branco das TIC 2023-2027, que foi à consulta pública em Abril, por via das medidas de políticas e acções estratégicas, mantém o compromisso da instituição de acompanhar a evolução tecnológica, reconhecendo que tal processo afecta, directamente, o ambiente tecnológico nacional.
Destacou também a necessidade da criação de condições favoráveis para o desenvolvimento das chamadas cidades inteligentes (Smartcities). O objectivo é responder às necessidades da sociedade moderna, aprimorando os modelos de negócios tradicionais, visando o surgimento de novos produtos e serviços digitais por via das tecnologias emergentes e disruptivas.
Apontou o blockchain, a inteligência artificial; cloud computing e big data como produtos com alto potencial de transformação que ajudarão a impulsionar o sector de seguros na automatização de processos, adopção de novas tecnologias e modelos de negócios.
"Entendemos que essa interacção é vital para identificar oportunidades de inovação, definir factores críticos de sucesso e superar obstáculos, promovendo uma sinergia entre os players”, disse.
Visão
da ARSEG
Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), Elmer Serrão, disse que o propósito central do fórum foi o de despertar a consciência das empresas para a emergência da adopção de novas tecnologias e modelos de negócio.
Neste contexto, indicou, a ARSEG buscou não apenas uma maior inclusão dos consumidores de produtos de seguros, mas também de produtos de tecnologia, assim como uma maior acessibilidade desses produtos aos potenciais consumidores.
Elmer Serrão disse que para o mercado, o encontro visou criar um ecossistema interactivo onde, através da troca de ideias e troca de contactos, pudessem ser identificadas oportunidades, potencialmente geradoras de parcerias, para promover valor no sector.
De acordo com o líder do regulador dos seguros, o fórum representou uma oportunidade para observar e procurar compreender novas realidades, bem como transmitir ao mercado o seu pensamento e posicionamento em relação à inovação tecnológica, na indústria financeira em geral e no sector regulador em particular.
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