A Associação dos Hotéis e Resorts de Angola (AHRA) queixou-se, esta quarta-feira, das baixas taxas de ocupação, ausência de créditos financeiros bonificados, falta de uma central logística e de energia e água canalizada, em algumas zonas, para alavancar o sector.
A conferência "Doing Business in Angola" que decorreu, terça-feira, em Lisboa, reuniu empresários portugueses de destaque com experiência consolidada e aqueles que aspiram ingressar no mercado angolano.
O mercado nacional ganhou uma nova seguradora que vai “revolucionar” o sector do agronegócio, com propostas de seguro que vão dar maior conforto aos bancos comerciais na concessão de crédito ao sector produtivo através da diminuição do risco.
Denominada "Viva Seguros”, a empresa entra no mercado com um portfólio inovador, com destaque para a introdução do seguro de apoio ao agronegócio e ao fomento da agricultura familiar em larga escala.
Citado por uma nota da empresa, o presidente da Comissão Executiva, Damien Veerapatren, disse que a visão da "Viva Seguros” é apoiar o sistema bancário, absorvendo parte significativa do risco de crédito ao sector produtivo, o que permitirá às instituições bancárias ficarem "mais tranquilas” na disponibilização dos recursos.
"Essa é a nossa proposta de grande valor para o mercado. É impossível reduzir a zero o risco nessa cadeia, mas vamos reduzir significativamente para um nível razoável, para os bancos aceitarem apoiar este sector”, garantiu o gestor.
Segundo Damien Veerapatren, a primazia será o sector produtivo do agronegócio, ou seja, o banco vai operar microsseguros voltados para esse segmento.
O gestor não descarta a literacia financeira virada quer para os produtores que se dedicam à agricultura de pequena e larga escalas, mas que precisam de dinheiro e se vêem bloqueados devido aos riscos do negócio.
Numa altura em que se debate sobre a viabilidade do crédito ao sector agrícola devido à inexistência do seguro para a actividade, analistas acreditam que a entrada da "Viva Seguros” no mercado vem revolucionar o ramo e dar mais garantia aos bancos na concessão de financiamento à produção nacional.
Com a inclusão da seguradora, os pequenos produtores e os empresários que desenvolvem trabalhos na área da agricultura em larga escala passam a contar com uma nova forma de proteger os seus negócios, já que a Viva Seguros assume-se como o "novo amigo dos operadores da actividade agrícola”.
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