Daniel Siamusseque referiu, ontem, que as obras duraram sete meses e, neste momento, estão na fase final, o que permite que o espaço comercial seja entregue aos vendedores.

O mercado vai dispor de 540 bancadas e outros serviços, com destaque para lojas para venda de bijutarias, restauração, frigoríficos, zonas para arrumação (a conhecida área de processo), o que garante albergar cerca de mil vendedores.

O administrador distrital adjunto advertiu que não será possível que quer no Bairro Operário, quer nos mercados do São Paulo e Calusinga se vendam em locais impróprios.

Para isso, está-se a fazer um trabalho de sensibilização, iniciado há cerca de três meses, para que as vendedoras não voltem a comercializar em zonas proibidas.

Daniel Siamusseque disse não existir necessidade de as pessoas venderem em locais impróprios, uma vez que se fez grandes melhorias nos três mercados acima referidos, justamente para que as pessoas exerçam a actividade de venda em lugares mais cômodos.

Para uma melhor organização nos mercados, o administrador adjunto disse que existe uma base de dados dos vendedores cadastrados na área de Comércio, onde se tem vindo a trabalhar muito antes da requalificação dos mercados.

Em relação à prática dos fiscais de supostamente se apoderarem dos produtos comercializados pelas vendedoras em locais inapropriados, Daniel Siamusseque referiu que "são poucos os casos que Administração recebe, e das denúncias recebidas, a Comissão Administrativa de Luanda deu o devido tratamento”.