Economia

Mercado de construção regista 3.830 obras no primeiro trimestre do ano em curso

Pedro Peterson

Jornalista

O mercado de construção civil, no país, registou, no primeiro trimestre do ano em curso, um total de 3.830 obras, das quais 2.916 em processo de construção e 914 paralisadas.

23/09/2023  Última atualização 12H55
© Fotografia por: DR

Os dados constam do relatório do Avanço e Acompanhamento dos Edifícios em Processo de Construção (ITAEPC), publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, comparando as obras em processo entre o 1º trimestre de 2023 e o 4º de 2022, regista-se uma diminuição de 12,03 por cento.

Na distribuição das obras em processo, destacam-se as províncias de Luanda com 28,6 por cento, Cuanza-Sul (14,2), Bié (9,1), Huambo (8,42) e Lunda-Sul (7,9).

Na categoria das obras para habitar, Benguela destaca-se com 19,9 por cento, Luanda (12,2), Cuanza-Sul e Uíge (10,5)  e Cabinda com 8,6 por cento.

Na variável uso próprio, a província do Zaire destaca-se com 28 por cento, Uíge (22,6), Huíla (8,87), Bié (7,13) e Luanda (6,6).

Já na categoria de obras para propósito misto, a província de Benguela destaca-se com 17,6 por cento, seguido da Lunda- Sul (16,9), Luanda (12,3), Cuando Cubango e Zaire (10), Cabinda, Huambo e Huíla com 8,46 por cento cada.

Para as obras por tipo de construtor empresa privada, destacam-se as províncias do Cuanza-Sul com 21,43 por cento, Cabinda, Lunda Sul e Uíge com 14,2 por cento cada.

Na variável profissional/mestre de obra, a província da Lunda-Sul  lidera com 21,60 por cento e logo a seguir vem  o Cuanza- Sul  com 15,6 por cento e o Bié com 10 por cento.

Na categoria familiar destacam-se Bié com 18,18 por cento, Cuanza-Norte e Cuanza- Sul com 12,1 por cento cada.

Quanto aos destinos das obras, o destaque vai para as residenciais (habitação) com 3. 617 unidades e não residenciais (constituídos por indústria, comércio, hospitais, escolas, escritórios, igrejas e hotéis) com 213.

Na categoria não residencia, a província de Luanda destaca-se com 19,72 por cento, Bié (14), Cuanza-Sul (10,8), Bengo (8,9) e Uíge (7,9).

As províncias que concentram maior área bruta em metros quadrados, no trimestre em análise, são as do Zaire com 278.755 metros quadrados, Luanda (120.716), Lunda-Sul (105.665) e Cuanza-Sul (54 709) e Bié (53. 170), representando 34, 14, 12, 6 e 6 por cento, respectivamente.

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