O país carece de cinco mil Terminais Multicaixas (ATM) para reduzir as enchentes de clientes nos multicaixas disse, em Luanda, o presidente da Comissão Executiva (PCE) da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), José Matos.
O responsável da companhia gestora da rede multicaixas considerou que os 3.600 ATM existentes são insuficientes, atendendo à dimensão geográfica e de habitante no país.
Por exemplo, em cada município a nível da província de Luanda existem cerca de 30 a 40 ATM para atender a demanda de habitantes, quando em outros municípios de outras províncias do país, há apenas três ATM para observar um número considerável de clientes.
As províncias do Uíge, Bié e outras do Leste do país apresentam um quadro precário neste sentido. Em coordenação com os bancos comerciais, o Banco Nacional de Angola (BNA) criou um programa para ajudar a financiar a instalação e crescimento da rede de ATM com vista a minimizar as assimetrias.
Alargamento
da rede
Quanto ao número previsto para alargar a rede, o PCE referiu que a questão depende do programa de apoio do BNA, embora sugere, no âmbito do mesmo programa, a instalação de 200 ATM, por ano, distribuídos em todas províncias do país.
Segundo José Matos, uma vez que as infra-estruturas permitem o processo de alargamento da rede e os sistemas centrais estão devidamente preparados para receber a colocação de qualquer quantidade de ATM a preocupação prende-se apenas com a energia e as comunicações.
Em 2023, lembrou, a operadora de infra-estrutura de mercado, em termos de volume financeiro, transaccionou 30 por cento, e de acordo com o plano da companhia prevê-se, este ano, um volume na ordem dos 20 por cento.
Segundo avançou, o crescimento neste ritmo é uma acção que se tem repetido nos últimos 15 anos.
A nível dos ATM, nos últimos cinco anos, a EMIS observou um certo abrandamento e que já foi quebrado em 2023. O facto deveu-se à crise económica pela pandemia da Covid-19, que obrigou algumas instituições bancárias a reduzirem as suas agências.
Sobre a inexistência de valores nos ATM, o PCA considerou a questão ser da responsabilidade dos bancos já que estas instituições são as detentoras das máquinas.
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