As mulheres empreendedoras do país têm à disposição as oportunidades de negócios que a província do Cuando Cubango oferece.Entre o potencial identificado, contam-se os recursos hídricos, minerais, turísticos e terras aráveis em abundância.
O apelo foi feito, na quinta-feira, em Menongue, pela vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico do Cuando Cubango.
Helena Chimena fez este convite, na quinta-feira, em Menongue, durante a abertura do XVI Encontro Nacional das Mulheres Empreendedoras 2024.
O evento decorreu sob o lema "Mulher Empreendedora na Diversificação e no Desenvolvimento Local”. Contou com a presença de representantes das 18 províncias de Angola.
Ao descrever as potencialidades do local, Helena Chimena, revelou que o Cuando Cubango com cerca de 200 mil quilómetros quadrados e constituído por nove municípios, dispõe de condições naturais privilegiadas que lhe permitem potenciar o crescimento económico e a criação de valores acrescentados para um ambiente de negócio sustentável.
"Particularmente aos sectores da Agricultura e do Ecoturismo, o Cuando Cubango tem condições favoráveis por fazer parte do projecto transfronteiriço de conservação ambiental Okavango-Zambeze (KAZA) que congrega cinco países da África Austral, nomeadamente Angola, Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe, que é bastante atraente e representa uma janela de oportunidades para os investidores nacionais e internacionais”, destacou.
A governante sublinhou ainda a existência de outros recursos naturais que a serem estudados e explorados no projecto KAZA na componente angolana, certamente poderão contribuir para o desenvolvimento económico e sustentável do país.
Helena Chimena considerou o encontro nacional uma janela de ocasiões para transformar o Cuando Cubango num bom lugar para o aprofundamento de diálogo e troca de experiências e investimentos. Esta pretensão tem em vista o impulsionamento do comércio, criar empregos dignos e promover o crescimento sustentável e diversificado.
"Estas acções têm motivações profundas relacionadas com a integração de vários factores que de modo geral contribuam para alavancar as actividades que concorrem para o bem social das nossas populações”, frisou.
Encontro eleva sentido de responsabilidade
A vice-presidente de Direcção da Assembleia da Federação de Mulheres Empreendedoras de Angola (FMEA) para a região Sul, Verónica Rita, disse que o encontro da mulher empreendedora que se realiza anualmente tem servido de antecâmara para juntar as mulheres que actuam em vários sectores para troca de experiências em diversos temas de interesse comum, servindo de alavanca para incutir a franja num elevado sentido de responsabilidade no diz respeito à diversificação da economia.
O encontro que abordou entre outros temas, os programas e obrigações fiscais para micro, pequenas e médias empresas, medidas de acesso ao crédito agrícola e de campanha, Lei de Terra (legalização e aquisição de títulos de terra), Verónica Rita considerou necessário que a Administração Geral Tributária (AGT) continue a promover acções de esclarecimentos aos empresários, uma vez que muitos empreendedores caem na dívida por desconhecer os métodos de cumprimento tributário.
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