Uma exposição colectiva de arte plástica dos artistas angolano Kiluanji Kia Henda e zimbabweano Félix Shumba, intitulada “Memória de um Rio Envenenado”, está patente desde quinta-feira, no Museu Nacional e História Natural e no Hotel Globo, em Luanda, onde fica aberta ao público até 19 de Janeiro 2024.
A exposição "Memória de um Rio Envenenado” reúne um conjunto de 15 obras, entre fotografias e quadros de pintura, que podem ser visitadas de terça a sábado entre às 12h00 e às 19h00.
O artista angolano trabalhou com o colega visual do Zimbabwe, baseado na África do Sul, Félix Shumba, para executar obras inéditas, usaram vários materiais, tais como desenhos em carvão, murais e instalação, usando técnicas mistas.
A exposição é um conjunto de dois núcleos em cada um dos espaços. Um mais ligado à paisagem e outro à fauna.
"A Memória de um Rio Envenenado” é a história multimédia da ascensão e da profetiza queda do extrativismo, reflectida através das lentes prismáticas de um rio, é um corpo de água que une outros corpos planta, animais e humanos um rio é um corpo em viagem.
Em declarações, ao Jornal de Angola, o artista zimbabweano Félix shumba explicou que é a primeira vez em Angola e que está a ser uma experiência muito boa trabalhar com o artista angolano, pois é um intercâmbio que começou em Fevereiro. "Está a ser uma troca de experiência muito boa, aprendi muito sobre história e geografia de Angola. O Kiluanji Kia Henda tem mais anos de carreira no mundo da arte, mas conseguimos transmitir ao público tudo o que planeamos, tanto é que recebemos muitas felicitações pelo impacto que causamos com o nosso trabalho”, rematou.
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