Economia

Mel de Angola a caminho do mercado francês

Manuela Mateus

A empresa OWiky vai exportar mel para França, fruto de um acordo firmado com um representante de uma superfície comercial naquele país europeu.

20/11/2023  Última atualização 08H20
A empresa assinou, durante os quatro dias na Expo, duas parcerias com empresários nacionais © Fotografia por: Vigas da Purificação | Edições Novembro

Além de exportar o mel produzido na Huíla e no Moxico, a empresa assinou, durante os quatro dias na Expo "Feito em Angola”, duas parcerias com empresários nacionais.

O director comercial, Luís Francisco, frisou que sai da 2ª edição da Expo "Feito em Angola” satisfeito, por a empresa ter alcançado objectivos. "Saio de Luanda   feliz, porque assinei acordos de parceiras para o fornecimento do nosso produto no exterior”, disse, sem especificar os nomes dos novos parceiros. 

Com o produto consolidado no Sul de Angola, fruto da aceitação no Namibe, Huíla e Bié, e Cuando Cubango, a fábrica abre-se para o mercado externo, mas com perspectiva de expandir-se mais no mercado nacional. "A nossa intenção é expandir o negócio. Já  conseguimos firmar parcerias, inclusive vamos passar a exportar para o mercado francês", disse.

Na sua primeira participação no certame, Luís Francisco considerou a Expo "Feito em Angola” uma escola. "Ouvi algumas críticas construtivas, das quais tirei boas ideias para melhorar”.

Por outro lado, o supervisor da empresa Food Care, Vladimir Zenga, cuja empresa é fornecedora de produtos orgânicos, também assinou acordo e ganhou mais visibilidade.

"A nossa empresa ganhou mais visibilidade, assinamos acordo e conseguimos vender quase todos os produtos expostos na expo, o que para nós é uma mais valia", disse.

 A empresa Belmira e Filhos LDA assinou acordo para vender a sua produção em supermercados em Luanda.

Belmira Mandele revelou ao Jornal de Angola que o acordo visa fornecer chá de hibisco, temperos diversos, farinha de soja e cogumelos secos, de marca "Dona Dina”, em superfícies comerciais de direito angolano, com gestão de empresas indiana e portuguesa.

"Não foi possível vender todos os produtos,  porque houve fraca adesão de visitantes, mas sinto-me lisonjeada por ter participado na 2ª edição da Expo "Feito em Angola”, porque recebemos a proposta de distribuir os nossos produtos em grande escala, para os supermercados em Luanda. Essa é a nossa maior satisfação”.

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