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As mais de quatro mil peças arqueológicas encontradas durante o processo de escavação “Mbanza Kongo cidade a desenterrar para preservar”, que permitiram a elevação desta região a Património Mundial da Humanidade, em 2017, aguardam pela construção de um museu na província do Zaire, para sua exposição aos turistas nacionais e estrangeiros.
A afirmação foi feita, na quinta-feira, pelo coordenador adjunto do Comité de Gestão Participativo do Centro Histórico de Mbanza Kongo, Biluka Nsakala Nsenga, em entrevista ao Jornal de Angola, no âmbito do dia do Património Natural e Cultural de África e além-fronteiras, que ontem se assinalou.
"Os vestígios, encontrados ao longo do período do trabalho científico levado a cabo aqui em Mbanza Kongo, estão bem guardados, mas a ideia é construir o Museu do Reino do Kongo, porque o actual é dos antigos reis. E ao falarmos de um Museu do Reino do Kongo, é falar de uma grande obra que vai contemplar não só esta parte de Angola, mas também outros países que fizeram parte do antigo Reino do Kongo, tais como República Democrática do Congo (RDC), o Congo Brazzaville, o Gabão e não só, então temos que consultar esses países, de forma a que, quando for construído, possam se rever no projecto e contribuam em termos de acervo”, avançou.
Segundo Biluka Nsakala Nsenga, a par das mais de 4.000 peças descobertas, os outros vestígios que concorreram para a elevação de Mbanza Kongo a Património Mundial da Humanidade, pela Unesco, devem ser preservados por todos, por constituirem um bem histórico e cultural comum, tanto para os angolanos, como para cidadãos estrangeiros, sobretudo os da República Democrático do Congo (RDC), Congo Brazzaville, Gabão e de outros países do continente africano.
Conservação do património
Biluka Nsakala Nsenga disse que, enquanto se aguarda pela construção do futuro Museu do Reino do Kongo que possa albergar as mais de 4.000 vestígios/peças encontrados durante a escavação, os turistas têm à disposição outros elementos ao chegar à região.
"Os atributos que fizeram com que Mbanza Kongo fosse elevado a património, com destaque para as ruínas de Kulumbimbi, o Museu dos Reis do Kongo, a mítica árvore Yala Nkuwo, o Tady dia Bukikua, o Nsungilu, o Túmulo da Dona Mpolo, as Doze Fontes de Água e não só, encontram-se disponíveis para quem vier à região”, frisou.
Segundo Biluka Nsakala Nsenka, todos os vestígios ou atributos que concorreram para a elevação de Mbanza Kongo a património precisam de ser preservados, pelo facto de serem a porta de entrada para os turistas.
"Estes vestígios acima retratados precisam de ser preservados, porque o turista quando cá chega, são os primeiros vestígios com os quais entra em contacto, enquanto não tivermos um Museu do Reino do Kongo, para expor todo o acervo descoberto durante a escavação”, acrescentou.
Quanto a algumas fissuras que as ruínas do Kulumbimbi evidenciam, Biluka Nsakala Nsenga disse que esforços estão a ser envidados junto das autoridades competentes, com vista à sua restauração, tarefa que exige especialistas estrangeiros versados na matéria. "Esforços estão a ser envidados para a restauração das ruínas de Kulumbimbi, porque já apresentam há um tempo algumas fissuras, para sua preservação, porque se desabar uma parte, pode nos criar problemas. Por isso preservar e divulgar esses bens culturais constitui uma tarefa grande para todos”, acrescentou.
A nível do mundo, como avançou, não existem muitos especialistas para a tarefa de restauração de bens históricos, pelo que esforços estão a ser envidados junto do Ministério da Cultura para poder ver se a Espanha, que tem muitos especialistas na matéria, possa ajudar a restaurar aquelas fissuras. Quanto à efeméride, Biluka Nsakala Nsenga avançou que a nível de Mbanza Kongo foram programadas várias actividades, com destaque para exposição fotográfica e a realização de palestras sobre o património material e imaterial.
"Exposição fotográfica sobre os elementos que estiveram na elevação de Mbanza Kongo a património da Unesco, realização de palestras em diferentes escolas, bem como uma outra que vai versar sobre o património material e imaterial de África, e uma outra sobre Kongo e a diáspora, uma vez que muitos cidadãos feitos escravos pelo mundo afora saíram daqui, constam da programação para esta data”, frisou.
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