Os traços histórico-culturais de Angola desde as ancestralidades civilizacionais, às lutas pela conquista da independência, à paz e aos elementos caracterizadores dos novos tempos de desenvolvimento do país vão ganhar, doravante, maior impulso e representatividade no Museu das Civilizações Negras, em Dakar, Senegal.
“Agostinho Neto e a Formação de Quadros em Angola” foi o tema do último debate da habitual “Maka à Quarta-feira” apresentado pelo escritor Mbangula Katumua, na União dos Escritores Angolanos, UEA, em Luanda, em alusãp a mais um aniversário do nascimento de António Agostinho Neto, que se comemora amanhã.
Mbangula Katumua acrescentou que, revistando os discursos e os poemas de Agostinho Neto, pode-se identificar elementos que estão no plano filosófico e o modo como os angolanos olham para a questão da educação. Esta proposta, argumentou, parte de elementos da visão do homem, que é o ponto de partida e chegada das políticas educativas. Mbangula Katumua explicou que o pensamento de Agostinho Neto, encerra efectivamente uma lógica progressista e humanista, onde esses poemas e discurso servem para fazer uma pesquisa de estudo, partindo do pressuposto de que podem orientar uma formação sócio político dos quadros nacionais, onde surgem as demais categorias, nomeadamente "O movimento vamos descobrir Angola”, que analisa o pensamento de Neto na progressão de um homem intelectual com conhecimento de todas as suas origens, capaz de fazer a diferença e de se integrar no mundo. "A particularidade da nossa identidade não pode, de maneira alguma, constituir barreira ou obstáculo à nossa integração no mundo”, disse.
O escritor continuou dizendo que a ideia promovida actualmente é que o individuo deve diminuir a sua originalidade, neste contexto é onde ele fica mais homogéneo e igual aos outros, para facilmente ser entendido, mas não é isso que se promove na Filosofia do "movimento vamos descobrir Angola”.
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