Cultura

Maya Lis brinda fãs no Festival da Canção de Luanda

Armindo Canda

Jornalista

Maya Lisalda Van-Dúnem do Carmo, ou simplesmente Maya Lis, uma das dez concorrentes da 27ª edição do Festival da Canção de Luanda, promovido pela Luanda Antena Comercial (LAC), manifestou alegria por estar entre os dez finalistas ao concurso de música.

05/09/2024  Última atualização 06H42
Concorrente leva como proposta musical ao concurso o tema “Eu jurei”, uma composição autoral © Fotografia por: Francisco Lopes | Edições Novembro
Em declarações ao Jornal de Angola, Maya Lis explicou que a música significa para ela vida e amor ao mesmo tempo. A concorrente tem como proposta melódica "Eu jurei”, letra e composição da sua autoria.

O tema da música, referiu, é uma declaração de amor, por gostar muito de cantar coisas que tocam a alma das pessoas. Maya Lis disse que traz como proposta musical o jazz, por ser um estilo que toca a alma e a eleva.

A sua participação no festival, partilhou, é para si um passo bastante significativo na sua carreira como artista, esperando poder apresentar o melhor do que sabe sobre música, sendo a inovação como o grande foco no concurso.

"O público pode esperar bastante de mim, uma vez que vou cantar jazz, um estilo musical que melhor me caracteriza e muito gosto. Espero poder dar o meu melhor para ser a grande vencedora”, disse.

A concorrente admitiu que é muito nova no mundo da música, por isso acredita que ainda tem muito que aprender. A artista disse que almeja subir em grandes palcos nacionais e internacionais, de modo a levar a bandeira do país além fronteiras. "Eu sou uma mulher forte e muito determinada. Acredito que ainda vou levar a bandeira angolana a grandes palcos nacionais e internacionais, engrandecendo a nossa cultura e a nossa musicalidade”, realçou.

A interlocutora frisou que tem como referência na música nacional Filipe Mukenga, André Mingas, Filipe Zau, Kátila Mingas e Afrikanita, enquanto fora de portas aprecia as canções de Sade Adu, Aretha Franklin, Etta James, Nina Simone, Tom Jobim e Gal Costa. "Para mim esses artistas são genuínos e as suas canções tocam a minha alma, porque conseguem transmitir as suas vivências mais profundas”.

Quanto aos estilos musicais, respondeu que se identifica mais com o jazz, bossa nova e blues. Maya Lis disse que não foi a primeira vez que ouviu sobre o concurso, mas não participou nas edições anteriores porque se estava a descobrir como cantora. "Desta vez recebi o apoio de um amigo para participar no festival, tentei a sorte e graças a Deus estou entre os finalistas desta 27ª edição, que vai homenagear um grande músico da nossa praça”.

Maya Lis contou que se considera uma cantora profissional há três anos e tem o jazz como o seu principal estilo musical. A concorrente partilhou que o processo para ser escolhida entre os dez finalistas foi normal, mas ao mesmo tempo desafiador.

O país, reconheceu, tem muitos bons talentos e com mentes brilhantes, artistas deslumbrantes, que contribuem de forma significativa para o desenvolvimento da música e da cultura nacional.

De nome Maya Lisalda Van-Dúnem do Carmo, pseudónimo de Maya Lis, nasceu em 1996, residente em Luanda, amante de música jazz, bossa nova e slow americano. Começou há três anos, quando foi convidada a participar num karaokê perto de casa.

Desde então a sua vida resume-se a cantar e frequentar vários karaokês da cidade de Luanda. Tem algumas participações em concertos de músicas ao vivo em alguns pontos da cidade. Para além de cantora, considera-se uma compositora, mas que procura aprender a cada dia que passa, e tem como composição a música "Eu jurei”, com a produção de Venâncio Keys.

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