Guterres aproveitou a cerimónia de cumprimentos de despedida para reiterar os esforços de Angola na pessoa do Presidente João Lourenço, enquanto mediador na busca de soluções para a paz e estabilidade regional.

Segundo o Secretário-Geral da ONU, o envio de tropas por parte das autoridades angolanas constitui uma contribuição significativa para o alcance da paz e estabilidade na República Democrática do Congo e consequentemente na sub-região.

Guterres desejou felicidades para a nova responsabilidade da embaixadora extraordinária e plenipotenciária, representante permanente da República de Angola junto da ONU, que se encontra em fim de missão.

Por seu turno, Maria de Jesus Ferreira enalteceu os esforços do Secretário-Geral da ONU pelo seu engajamento na busca de soluções para a paz e estabilidade mundiais, assim como as diversas reformas que tem implementado dentro do sistema da Organização das Nações Unidas.

Reiterou o compromisso de Angola com a paz e segurança internacional, sobretudo, a nível do continente africano, destacando a aprovação pela Assembleia Nacional, a pedido do Presidente da República, João Lourenço, do envio de um contingente para a República Democrática do Congo, por um período de um ano, a ser renovado, caso seja necessário.

Maria de Jesus Ferreira informou que durante o período transitório, até à chegada do novo embaixador e representante permanente de Angola junto das Nações Unidas, estará à frente da Missão, o "adjunto” João Gimolieca, na qualidade de encarregado de Negócios.

A diplomata desempenhou a função de representante permanente junto das Nações Unidas em Nova Iorque, de Fevereiro de 2018 a Março de 2023. Agora foi nomeada em-baixadora extraordinária e plenipotenciária de Angola na República Portuguesa.