Sociedade

“Maré Baixa” regista 12 afogamentos fatais

Quissanga Quindai

Jornalista

O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB ) registou neste, final de semana, em Luanda, 12 mortes por afogamento, com base no balanço da operação Maré Baixa, que decorreu de 4 a 7 deste mês, em todo o país.

09/04/2024  Última atualização 11H51
Corporação apresentou, o balanço das actividades © Fotografia por: Maria Augusta | Edições Novembro

O porta-voz da corporação, Wilson Baptista, frisou que o SPCB decidiu lançar a operação com o objectivo de reduzir o índice de afogamentos nas praias marítimas e fluviais do país. "Tivemos mais de dois mil agentes envolvidos nas acções de sensibilização e no bloqueio do acesso às praias proibidas”, disse.

As crianças, alertou, continuam a frequentar as praias sem o acompanhamento de adultos. "Os avisos nunca são suficientes, pois são uma forma de evitar comportamentos de risco nas praias”, disse, adiantando que as acções vão continuar.

A operação, referiu, foi apenas o reforço das actividades rotineiras do SPCB para a segurança balnear. "Os agentes nadadores salvadores vão continuar a estar, todos os dias, em alerta para qualquer situação que possa ocorrer nas praias autorizadas”.

 A zona costeira, criticou, tem estado a sofrer uma grande afluência, por conta da frequência de alguns banhistas às praias  proibidas, principalmente em Luanda. "É um quadro a ser invertido, pois, com base em estudos comprovados, são locais que oferecem um risco elevado de afogamento”, recordou.

Aos banhistas, Wilson Baptista, pediu para continuarem a frequentar as praias autorizadas, apesar de muitos preferirem os espaços restritos em busca de privacidade. "Muitos buscam os lugares isolados para evitarem as enchentes, mas esquecem que nessas praias a perigosidade é alta e infelizmente não há garantia de socorro caso alguém esteja num processo de afogamento”, frisou.

Apesar das 12 mortes, o porta-voz da corporação fez um balanço considerável da operação. "Foram números abaixo dos registados o ano passado, em especial tendo em conta que agora o feriado foi prolongado e houve muita afluência de banhistas nas praias”, disse, além de manter a promessa de continuar a trabalhar para reduzir, efectivamente, os casos de afogamento.

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