A Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) declarou domingo o levantamento de sanções financeiras contra a República da Guiné e de restrições ao Mali, após ter anunciado, no sábado, o levantamento de grande parte das sanções ao Níger.
De acordo com um comunicado publicado citado pela AFP, a CEDEAO declara "levantar as sanções financeiras e económicas direccionadas à República da Guiné" e "levantar as restrições ao recrutamento de cidadãos à República do Mali para postos no seio das instituições da CEDEAO".
O Burkina Faso, que faz parte dos quatro Estados dirigidos por regimes militares desde 2020, também submetido a sanções da Comunidade, não é mencionado no comunicado final da organização regional. A CEDEAO tinha convocado, no sábado, uma cimeira extraordinária para discutir "a política, a paz e a segurança na República do Níger", bem como "os recentes desenvolvimentos na região".
O levantamento de sanções contra a República da Guiné e o Mali não tinha sido precisado na alocução final do presidente da Comissão da CEDEAO, Omar Alieu Touray, no final de sábado. Na República da Guiné, o bloco de países da África Ocidental tinha interditado as transações financeiras com as suas instituições membros, um ano após a chegada ao poder do coronel Mamadi Doumbouya, que retirou da governação o Presidente Alpha Conde, em Setembro de 2021.
O chefe da Junta Militar anunciou, por decreto, a dissolução do Governo em funções desde Julho de 2022. No Mali, que conheceu dois golpes de Estado em 2020 e 2021, o bloco regional tinha imposto sanções económicas e financeiras que levantou em Julho de 2022.
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