O Alto Conselho para a Comunicação (CSC) do Burkina Faso decidiu "suspender a transmissão dos programas da televisão internacional TV5 Monde, por um período de duas semanas", informou, domingo, em comunicado enviado à agência de notícias France-Presse (AFP).
O Ministério da Saúde (Misau) de Moçambique anunciou, esta segunda-feira, em comunicado, não haver motivos para o reinício da greve de profissionais de saúde, mas garantiu que vai assegurar a continuidade da prestação de serviços.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu hoje que mais de metade dos países do mundo podem ser classificados como de risco elevado de surto de sarampo até ao final de 2024, devido ao aumento generalizado de casos.
Segundo a OMS, o número de casos de sarampo declarados no mundo aumentou 79% em 2023, para mais de 306 mil casos, face a 2022, informa a Lusa.
O ressurgimento do sarampo, uma doença contagiosa de origem viral e que pode ser fatal, é atribuído à baixa cobertura vacinal durante a pandemia da covid-19.
O número de países com surtos de alto risco, com uma incidência superior a 20 casos por cada milhão de habitantes, aumentou de 32 em 2022 para 51 em 2023, de acordo com a agência da ONU.
Uma vez que em muitas situações as infecções e mortes não são notificadas ou não são associadas ao sarampo, a OMS estima que, na realidade, houve 9,2 milhões de contágios e mais de 136 mil mortes em 2022 (o que representa neste último caso um aumento de 43% de óbitos face a 2021).
Segundo a OMS, 92% das crianças que morrem de sarampo correspondem a 24% da população mundial, a maioria de países mais pobres.
A OMS salienta que a prevenção do sarampo a nível mundial implica que 95% das crianças recebam duas doses da vacina.
Contudo, a cobertura vacinal no mundo situa-se nos 83% e não regressou aos 86% de 2019, ano em que foi detectado na China o coronavírus que causa a doença respiratória pandémica covid-19.
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