Um total de 745 novos agentes ingressou na Polícia Nacional (PN), com o encerramento do segundo turno do 20º Curso Básico de Polícia, que encerrou quarta-feira, na província do Huambo, acto presidido pelo segundo comandante-Geral da PN.
"O ingresso de agentes jovens vai permitir elevar os níveis de presença policial e contribuir para um asseguramento exitoso dos eventos", afirmou, acrescentando que a corporação está a contar com os novos para o reforço da capacidade operacional, de modo a satisfazer as necessidades de segurança das populações e de bens.
António Pedro Candela manifestou que deseja ver, de hoje em diante, uma polícia comprometida com o dever patriótico, cívico, ético e que respeita cada vez mais as liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos, durante a sua actuação, pelo que isso pressupõe um grande nível de organização de disciplina.
O oficial superior da polícia incentivou os novos efectivos a fazerem o melhor uso da farda, para manterem a boa imagem da corporação. "Não usem a farda para actos vergonhosos, deveis trabalhar com profissionalismo e patriotismo e demonstrar as grandes capacidades de trabalho”, apelou.
De acordo com o segundo Comandante-Geral da PN, a materialização deste desafio foi aprovada no Plano de Acção 2024/2027, que entre várias actividades projectadas, destacam-se a formação e treinamento permanentes dos efectivos, para o aumento da sua capacidade operacional visando à elevação do nível de segurança do cidadão.
Mais de mil aulas planificadas
O director-adjunto da Escola Prática de Polícia, subcomissário Amável Marcos Alicerce, explicou que o curso contou com a participação de 745 agentes formados em matéria de segurança pública, sendo 729 homens e 16 mulheres.
O subcomissário avançou que as longas horas de aprendizagem que os finalistas tiveram durante a formação serviram de alicerce para a edificação da estrutura base, que deverá suportar os desafios que o futuro lhes reserva, tendo exortado aos novos agentes a empenharem-se profundamente na materialização dos conhecimentos recebidos.
A acção formativa, referiu, teve uma carga de 810 horas lectivas, equivalentes a 1.064 aulas planificadas, onde se destacam as disciplinas de comunicação interpessoal, saúde higiene e primeiros socorros, armamento e preparação do tiro, ordem unida, continência e honras militares, regulamento disciplinar da Polícia Nacional de Angola, noções de Direito Penal, Direitos Humanos, Ética, Defesa pessoal e Deontologia Policial.
O finalista do curso Mauro Martins prometeu dar tudo para dignificar a Polícia Nacional de Angola e cumprir o regulamento castrense e as agendas de trabalho em qualquer parte do país, onde for escalado.
A cerimónia foi testemunhada pelo comandante da Região Militar Centro, tenente-general Simão Carlitos Wala, pelo comandante provincial do Huambo da Polícia Nacional em exercício, Subcomissário, António Ambrósio Salvador "Chagas”, administrador municipal adjunto do Huambo, Francisco Riquelme e outras entidades.
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