Cerca de 70 endereços com o domínio “.ao” estão suspensos por não terem actualizado os dados dos titulares. O director do Instituto de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), Meick Afonso, disse que muitos ignoraram os vários avisos e que a actualização era necessária para cumprir recomendações internacionais.
Um comunicado do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social publicado ontem, no Jornal de Angola, traz a lista de cerca 250 endereços alojados no domínio do topo nacional por actualizar, sob pena de cancelamento. Entre eles, estão instituições financeiras, entidades e cidadãos.
“O que estamos a observar é a normalização do funcionamento e gestão da infra-estrutura do domínio do topo nacional, domínio “.ao”, disse, garantindo que não se observou nenhuma paragem técnica na infra-estrutura.
O processo de fiabilização dos registos, segundo o gestor, é feito mediante apresentação de informação credível dos titulares. Trata-se, de acordo com Meick Afonso, de “um processo normal e necessário que podemos considerar de célere em função da metodologia adoptada, que é a remissão pela via electrónica e preenchimento de informação dos seus titulares.
“Podemos observar que, diante do universo de registo de domínios que precisavam de ser fiabilizados, conseguimos alcançar uma cifra acima dos 70 por cento, o que demonstra a celeridade com que o processo pode decorrer”, disse.
Para o director do INFOSI trata-se de um processo necessário, “porque a Internet representa, hoje, um veículo de extrema importância para a comunicação e é, também, um espaço para o cometimento de muitas fraudes, daí a clareza e integridade daqueles que o utilizam ser necessário”.
“Estamos a falar de um caminho que deve ser percorrido e, como tal, há a necessidade de podermos seguir os passos correctos, situação que tem vindo a acontecer”, disse.
Meick Afonso garantiu que ontem o processo estava normalizado. “Podemos observar que aqueles titulares de registos que mais rapidamente se aperceberam que antes mesmo do dia de hoje conseguiram garantir a fiabilização das suas contas a tempo e não viram os seus serviços interrompidos”, disse.
Meick Afonso afirmou que os titulares ainda podem actualizar os dados e que o processo é célere e decorre há algum tempo. “Hoje, observamos o alcançar da data limite e é importante percebermos que está em causa o bem maior, que é a salvaguarda do próprio domínio sob pena deste vir a ser banido e, aí sim, as consequências serem catastróficas e com danos incalculáveis”, sublinhou o gestor, tranquilizando que não se tratou de nenhuma paragem técnica de infra-estrutura de domínio a nível nacional.
“Podemos observar que os serviços, como a banca que tinha os seus registos fiabilizados e operacionais, estão em normal funcionamento”, disse, para acrescentar que todos os que tinham os registos, com essa necessidade, acabaram por chegar à data limite. “Há necessidade de organizarmos para uma melhor gestão que se impunha aqui como necessária”, indicou.
Mais de 90 professores na província da Huíla, são suspeitos de falsificação de certificados de habilitações literárias, durante o processo de actualização de carreira, detectados pelo Gabinete Provincial da Educação.
Os EUA podem entrar em incumprimento a partir de 5 de Junho, adiantou o Departamento do Tesouro, após ajustar a data estimada em mais alguns dias e enquanto não é alcançado um acordo sobre o teto da divida.
As mulheres que participaram no 1º Fórum Internacional da Mulher para Paz e Democracia concluíram, sexta-feira, que para a paz e democracia é preciso que o exercício se faça de forma conjunta, onde a figura feminina deve ser vista como parte integrante do processo.
O Governo angolano assegurou, ontem, em Luanda, que a promoção de medidas que facilitem a circulação de cidadãos dos Estados-membros no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) será um passo fundamental para que se propicie um projecto de estatuto do artista dentro do organismo, assim como a promoção do livro e da leitura.
A equipa do Petro de Luanda perdeu ontem, no Pavilhão Arena de Kigali, frente a similar do Stade de Malien do Mali, por 65-73, em partida para as classificativas do terceiro e quarto lugares, falhando deste modo, o pódio. Ao intervalo maior, os petrolíferos da capital perdiam já por dois pontos de diferença (34-36).