O Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico e Integrado do Uíge controla 49 cooperativas de exploração mineira na região, informou, quinta-feira, o chefe de departamento da instituição, Augusto Pululo.
Do total de cooperativas, 45 dedicam-se à exploração de diamantes, três de inertes (pedras de construção civil) e um de cobre. Ao falar na abertura da conferência regional norte, denominado "Recursos naturais, uma bênção para todos”, explicou que essas cooperativas exercem actividade nos municípios de Maquela do Zombo, Quimbele, Milunga, Quitexe e Uíge.
Entre os vários projectos de exploração mineira na região, o responsável destacou as minas de Tetelo e Mavoio na comuna de Quibocolo, município de Maquela do Zombo, que prevê produzir anualmente, depois da conclusão, 30 mil toneladas de cobre.
Na ocasião, o responsável do movimento TCHOTA, organizador do evento, Guilherme Neves, disse que o encontro visa contribuir para o melhor esclarecimento sobre o rendimento dos recursos naturais, boas práticas de gestão e distribuição justa dos mineiros explorados no país.
Por sua vez, o padre da Igreja Católica no Uíge Dário Elias referiu que os recursos naturais fazem parte da sociedade e merecem melhor conservação. A conferência, que terá a duração de dois dias, tem na sua agenda a abordagem da visão estratégica do Estado sobre exploração e gestão dos recursos naturais, justiça climática e desenvolvimento sustentável, comunidades locais e o acesso aos recursos naturais, entre outros temas. O movimento TCHOTA, fundado em 2016 em Angola, conta com Organizações Não-Governamentais (ONG), académicos, profissionais, igrejas e outros parceiros.
A conferência conta com participantes oriundos das províncias de Luanda, Bengo, Malanje, Cabinda, Huíla, Cuanza-Norte, Zaire e outras regiões do país.
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