A bolsa nova-iorquina fechou hoje em baixa, em reação a uma modesta da taxa de juro de referência pela Reserva Federal (Fed), apesar de modesta e menos agressiva face à inflação por causa da crise bancária.
A África do Sul pode ter este ano um crescimento económico nulo, alertou hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI), atribuindo esta estagnação à crise de eletricidade que está há meses a provocar cortes regulares.
A actual perspectiva do crescimento do segmento industrial em Angola é suportada pela existência de mais 170 projectos estruturantes concretos, em diferentes fases de desenvolvimento, que garantem a concretização da meta de 25 por cento das necessidades de electricidade com origem na indústria.
Estes indicadores foram avançados, no encerramento do 1º Fórum Nacional da Indústria e Comércio pelo ministro.
Victor Fernandes entende que o sector da indústria vai ser determinante no ciclo 2023-2027, razão pela qual continuará a tutela a contar com os vários parceiros para dar seguimento as decisões e recomendações saídas do encontro.
Prioridades
definidas
Segundo o ministro, o Governo definiu como sectores prioritários para o investimento a agricultura, a agro-indústria, a transformação industrial de recursos florestais, a silvicultura e unidades especializadas de saúde.
O objectivo é o de fortalecer o crescimento da economia do país, declarou, ontem, em Luanda, no encerramento do 1º Fórum Nacional da Indústria e Comércio, o ministro Victor Fernandes.
No evento, que decorreu sob o lema "Desafio da Auto-suficiência Alimentar”, o ministro Victor Fernandes fez saber que o Executivo está a desenvolver, actualmente, um conjunto de reformas que vão garantir a sustentabilidade da economia nacional. Com ela, estão a ser segmentados programas voltados para a melhoria do ambiente de negócios visando a atracção de investimento privado.
As reformas em curso no país, segundo o ministro, visam acelerar a simplificação e desburocratização dos procedimentos relacionados com o licenciamento das actividades comerciais, cujo objectivo é o de permitir o rápido crescimento e alcance do desenvolvimento económico de Angola.
"O nosso país procedeu à criação de novas leis que incidem sobre a componente do investimento privado, a concorrência e contratação pública, bem como o processo de transferência de competências e atribuições de ministérios para a governação local”, disse o governante.
Durante o 1º Fórum Nacional da Indústria e Comércio foram debruçados temas relacionados com o "Papel das Infra-estruturas Comerciais e o Abastecimento da Cadeia Alimentar”, "Créditos voltados ao desenvolvimento económico com realce para o agronegócios”, "Estratégias para capitalizar o aumento da produção e transformação, visando a substituição das importações e diversificação das exportações” e a "Sustentabilidade da economia azul e o papel do sector privado na cadeia de valor do plano estratégico do mar de Angola”.
Plano da Indústria
O
Plano de Desenvolvimento Industrial de Angola 2021 – 2025 (PDIA-2025) visa
atrair investidores privados e aumentar a produção. A sua implementação
representa um investimento de USD 120 milhões, 66 por cento dos quais
correspondentes a Despesas de Investimento Público (DIP) e 34 por cento afectos
a Despesas de Apoio ao Desenvolvimento (DAD).
Investimento privado deve ter retorno
O Governo de Angola considera as parcerias entre o Estado e o sector privado como um dos pilares para a implementação do Programa de Apoio à Produção Nacional, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), de acordo com o ministro de Estado.
Manuel Nunes Júnior, que presidiu ao acto de abertura, na sexta-feira, recordou que o PRODESI, implementado pelo Executivo desde 2018, tem como base uma premissa muito importante, que é o estabelecimento de uma verdadeira aliança entre o Estado e o sector privado no aumento da produção nacional, dos rendimentos dos cidadãos e do combate à pobreza.
O governante defende, por isso, que se estiverem isolados, nem o Estado, nem o sector privado conseguirão resolver os enormes problemas que Angola enfrenta, na medida em que a interligação dos dois constitui o pressuposto para que o mercado funcione sem grandes imperfeições, onde cada agente económico desempenhe a sua função com garantia de que as bases necessárias sejam garantidas.
"O Estado deve criar as condições para que os investimentos do sector privado alcancem os níveis de retorno mais altos possíveis e tornem rentáveis as actividades empresariais privadas, cabendo ainda ao Estado reunir as condições para que os investimentos do sector privado alcancem os níveis de retorno mais altos possíveis e tornem rentáveis as actividades empresariais privadas, aumento da produção e da diversificação da economia nacional”, afirmou.
Manuel Nunes Júnior reafirma a necessidade de se continuar a trabalhar para que o PRODESI marque, realmente, um ponto de inflexão no que respeita ao aumento da produção nacional.
"Teremos de continuar a trabalhar com disciplina e foco para que nos próximos anos sejamos auto-suficientes no que respeita à produção alimentar. Temos de deixar de importar alimentos de amplo consumo popular e produzi-los domesticamente, ao mesmo tempo que devemos diversificar as nossas exportações”, disse.
Hélder
Jeremias
Produção de grãos é ainda deficitária
A produção angolana de trigo, arroz e cevada regista um défice de 80 por cento, sendo a oferta insuficiente para atender à procura de mercado, informou, sexta-feira, o director nacional da Agricultura e Pecuária do Ministério da Agricultura de Angola.
Manuel Dias foi orador no painel "O Desafio da Autossuficiência”, apresentando o tema "Planagrão e Planapecuária”, no 1º Fórum Nacional da Indústria e Comércio, sob o lema "Desafios da Autossuficiência Alimentar”, organizado pelo Ministério do Comércio e Indústria.
Segundo Manuel Dias, citado pela Lusa, a produção total actual de trigo, arroz e cevada chega a 30 mil toneladas, sendo uma importação superior, representando um "déficit enorme” para o país.
"Quer o trigo quer o arroz quer a cevada, o défice anda por volta de 80 por cento, quer dizer, o que nós produzimos não chega 10 mil toneladas não é nada”, afirmou o dirigente.
O responsável salientou que face a este quadro, o Governo pensou na produção em grande escala, com uma maior produtividade, com maior profissionalismo.
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