Maveza Eduardo explicou que a ALFALIT conta com financiamento de parceiros sociais nacionais e internacionais, com destaque para a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), ExxonMobil e Ministério da Educação.

"Precisamos de mais apoio para continuarmos com o trabalho de combate ao analfabetismo, tendo em conta as solicitações. Estivemos em 14 províncias, onde a ALFALIT alfabetizou um número considerável de cidadãos”, referiu.

O director executivo da ONG deu a conhecer que as aulas de alfabetização são ministradas segundo uma metodologia que permite que um aluno possa aprender a ler e a escrever em seis meses.

"O nosso plano de alfabetização abrange alunos da 4ª, 5ª e 6ª classe, conforme as orientações do Ministério da Educação”, sublinhou o director da Organização Não Governamental.

Formação contínua 

O director nacional da Educação de Jovens e Adultos (EJA), Evaristo Pedro, solicitou a outras instituições públicas e privadas no sentido de darem apoio à ONG ALFALIT, garantindo recursos humanos, materiais e financeiros.

Evaristo Pedro defendeu formações contínuas de formadores para que a alfabetização, ensino primário e a educação de jovens e adultos com atraso escolar decorra sem sobressaltos em todas as províncias.

Segundo o director da EJA, o Governo está empenhado em garantir que todos, dos mais pequenos aos mais adultos, possam beneficiar de escolaridade mínima obrigatória até à 9ª classe, conforme reza a Lei de Base do Sistema de Educação e Ensino no país.

No ano lectivo passado, acrescentou, o MED e a EJA alfabetizaram cerca de 300.000 angolanos, que tiveram a oportunidade de aprender a ler e a escrever.

 A Alfabetizar com Literatura é uma Organização Não Governamental representada em mais de dez países de África, América, Ásia e Europa.