Não sei se choro ou rio, mas a verdade é que existem situações que não deviamconstituir problema na minha ngimbe. A minha ngimbe é multilingue e multicultural e são essas características que a tornam Angola. Incontáveis são as pessoas que vivem a reclamar sobre a forma como as conservatórias de registo de nascimento descriminam, estigmatizam nomes em línguas nacionais. Muitos nomes têm sido rejeitados, por quê, não sei.
As notícias sobre o aumento do número de casos de violências nas escolas estão a preocupar a sociedade e a lançam um alerta para a necessidade de uma intervenção urgente, com um envolvimento mais generalizado. Não somente das estruturas oficiais, mas de todos os intervenientes sociais. Pelo menos é um assunto a animar debates em muitos círculos.
Era feriado de Páscoa. Uma sexta-feira santa. Gestante de primeira viagem e cheia de dúvidas, liguei, no dia anterior, para uma prima que me confirmou o que já desconfiava: pelos sinais, finalmente teria nos braços a criança que, mais tarde, me transformaria em mãe zelosa.
Chegara, para mim, ao fim, uma gestação muito sofrida, recheada de incómodos e mal-estar, que me impossibilitara de exercer qualquer actividade laboral ou doméstica.
Vênus Makiesse veio ao mundo às 13h00 do dia 6 de Abril de 2012. Quase onze anos depois, a primogénita do trio de filhotes lindos que Deus me emprestou para amar e cuidar continua linda, tranquila e carinhosa. Uma bênção!
Conservou, de igual modo, a primeira particularidade que notei no primeiro dia em que a carreguei nos braços: ela olha, constante e fixamente para mim. Perdi, por isso mesmo, a conta do número de vezes em que flagrei a minha filha a olhar para mim, com um misto de admiração e carinho. E nem preciso de escrever o quanto isso me deixa feliz.
"O que foi, Vênus? O que tanto olhas, para mim?”, pergunto, frequentemente. Ela sempre sorri, ocultando a resposta.
No dia em que nasceu, de parto natural, na Maternidade Lucrécia Paim, já em casa, depois da alta médica, num horário que convidava a noite a dar lugar à madrugada, fiquei estupefacta ao deparar-me com o olhar fixo daquele botão de gente, que me mostrou o que era, na realidade, o amor, na sua plenitude.
Cresci a ouvir que as crianças não conseguem enxergar nos primeiros dias de vida. Ledo engano! A minha filha seguiu, com o olhar, todos os movimentos que fiz com o indicador direito diante dos seus olhinhos idênticos aos da mãe e do avô paterno.
Completamente derretida por tamanha beleza, accionei o lado bobo que invade o ser de toda a mãe normal, ao receber a bênção de um filho e perguntei, mesmo sabendo que não obteria, da parte dela, alguma resposta: "afinal és tu que estavas na minha barriga? Bem-vinda, minha princesa”, disse-lhe, encostando o seu corpo pequenino e frágil ao meu peito e uma bochecha macia ao meu rosto.
"Obrigada, Senhor, por me abençoar mais do que eu mereço”. Agradeci ao Dono e Senhor da minha vida, a quem peço diariamente que ela continue a crescer com saúde, inteligência e as demais habilidades e qualidades que herdou do Altíssimo.
"Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão.
4 Como flechas na mão do valente, assim são os filhos da mocidade.
5 Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à porta.” Salmos 127:3-5
Vênus Makiesse, obrigada por me teres ensinado a ser mãe.
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LoginO Regime Jurídico da Protecção Social dos Praticantes Desportivos Profissionais é nada mais senão um sistema de princípios e normas jurídicas que regulam a relação contributiva-prestacional fundamentalmente estabelecida entre o Instituto Nacional de Segurança Social, doravante INSS, na qualidade de órgão gestor da protecção social obrigatória, e os praticantes desportivos profissionais, no intuito de proteger estes em face de determinadas eventualidades.
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