Política

Lunda-Norte: Sara Paciência Rosalina eleita secretária provincial da OMA

Victorino Matias | Dundo

Jornalista

A Organização da Mulher Angolana (OMA) na Lunda-Norte elegeu, sábado, no Dundo, em Assembleia Extraordinária de Renovação de Mandatos, Sara Rosalina Paciência ao cargo de nova secretária provincial, em substituição de Elisa Solange Paxe.

25/09/2023  Última atualização 06H41
Nova responsável da OMA na Lunda-Norte já em funções © Fotografia por: Benjamin Cândido | Edições Novembro | Dundo

Até então secretária provincial adjunta da organização feminina do MPLA, Sara Paciência, 52 anos, foi eleita com 97 por cento de um total de 384 votos válidos, num processo que contou com delegadas dos dez municípios da província, designadamente Chitato, Cambulo, Cuango, Lucapa, Capenda-Camulemba, Lóvua, Cuilo, Lubalo, Caungula e Xá-Muteba.

A primeira-secretária provincial do MPLA, na Lunda-Norte, Deolinda Vilarinho, chamou a atenção para a necessidade do cumprimento das tarefas da OMA, sobretudo as relacionadas com o apoio à mulher que vive em situação de pobreza e vulnerabilidade, incluindo um especial acompanhamento à educação moral e cívica da população.

A dirigente pediu igualmente apoio total de todas as militantes, quadros e dirigentes da OMA na província à recém-eleita secretária, defendendo a união, coesão e trabalho em equipa para que a organização consiga cumprir as orientações do partido (MPLA).

Deolinda Vilarinho referiu que o contexto actual exige permanente empenho e dedicação dos dirigentes do partido, com vista ao desempenho efectivo, assim como a coordenação de sinergias, para o êxito dos desafios do presente e do futuro.

A primeira-secretária do MPLA na Lunda-Norte apontou a necessidade da melhoria dos métodos de trabalho nas estruturas do partido, mormente o reforço da gestão de quadros, como forma de cada um se ocupar exclusivamente das funções para as quais foi chamado a desempenhar.

Isso, ressaltou Deolinda Vilarinho, vai permitir uma maior entrega, num cenário político que se revela cada vez mais concorrido, antes de alertar que os desafios, decorrentes de profundas mudanças no panorama político, económico e social do país, aumentam as responsabilidades do MPLA enquanto força que dirige a Nação.

O funcionamento do partido, frisou Deolinda Vilarinho, depende da força, dinamismo e vitalidade das organizações sociais, pois os debates no Parlamento exigem hoje uma permanência regular dos deputados.

A dirigente justificou a deliberação do Bureau Político do MPLA para a cessação de mandatos das secretárias provinciais da OMA, eleitas deputadas à Assembleia Nacional nas últimas Eleições Gerais para a presente Legislatura, no sentido de se ocuparem inteiramente do Parlamento.

Deolinda Vilarinho destacou que uma das missões da OMA passa, também, pelo fortalecimento da vida interna, por forma a compensar cada vez mais a unidade e coesão para a luta, factos que exigem mais inteligência, criatividade, inovação nos métodos e técnicas de actuação, redefinindo as estratégias de trabalho, para uma ampla campanha de mobilização de mais mulheres para as fileiras da organização.

Segundo a responsável do MPLA na Lunda-Norte, tal tarefa foi muito bem interpretada e cumprida por Elisa Solange de Almeida Paxe, que, na sua opinião, tem o aval da direcção do partido na província para deixar o cargo de secretária provincial da OMA com o "sentimento do dever cumprido”.

Sara Paciência Rosalina disse que o momento não é para muitos discursos, pois todas as directrizes estão patentes na intervenção da liderança do partido, mas prometeu trabalhar com todos e cumprir as orientações, com vista ao reforço da mobilização da jovem mulher e desenvolver acções para o auxílio aos programas de melhoria das condições sociais das famílias em situação de vulnerabilidade.

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