O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, anunciou, quinta-feira, no Congresso que o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, vai propor aos países do G20 que a União Africana se torne membro permanente do organismo.
O líder brasileiro discursou, ontem, no Itamaraty, durante um almoço em comemoração ao Dia Mundial da África, que se assinalou ontem, 25 de Maio.
A cidade brasileira do Rio de Janeiro foi a escolhida para acolher a cimeira do G20, que vai acontecer em 2024.
Chanceler britânico advoga maior destaque do Brasil na nova ordem mundial
O secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, visitou Manaus e Brasília nos dias 23 e 24 de Maio, onde debateu o adensamento da cooperação bilateral em diversos temas.
Após a visita, o diplomata britânico afirmou que o Brasil deve ter uma "voz mais ativa” no cenário mundial, incluindo um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"É uma realidade que precisa ser reflectida em um número de instituições multilaterais, incluindo a ONU”, afirmou o diplomata.
Segundo o representante britânico, o Brasil é a maior economia da América Latina e o país mais populoso na região, e há anos tem solicitado o ingresso ao conselho como um membro permanente.
Além disso, Cleverly destacou que o Brasil tem um "papel decisivo” na remodelação da ordem internacional e do sistema multilateral, e o Reino Unido reafirma o apoio às ambições do país sul-americano de ter um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Na visita ao Brasil, o diplomata britânico tratou de relações bilaterais entre os dois países, bem como do fortalecimento dos fluxos de comércio e investimentos, cooperação em órgãos multilaterais e de temas regionais e globais.
Zelensky evitou Lula da Silva
De acordo com o professor da Universidade de Relações Exteriores da China, Marcus Vinicius de Freitas, a reunião do G7 foi uma "sinuca de bico para o Presidente Lula".
"O objectivo de Zelensky era claro na reunião: [...] forçar os países neutros – Brasil, Índia e Indonésia – a assumirem um apoio tácito à Ucrânia, pressionando-os o máximo possível a reverterem a sua posição", disse Vinicius de Freitas à Sputnik Brasil.
O especialista considera que um encontro entre Lula e Zelensky só seria produtivo "caso o Brasil tivesse mudado o posicionamento – do Governo anterior e mantido pelo actual – de manter-se neutro em razão dos interesses que lhe afectam".
"Para Zelensky, seria importante o apoio [...] do Global Sul, que não está muito convencido sobre a validade da guerra e não pretende ser incluído [...] numa guerra que tem mais características de um conflito por procuração, do que efectivamente de protecção de interesses nacionais, num conflito herdado da Guerra Fria", acredita Vinicius de Freitas.
A descortesia diplomática cometida pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ao não comparecer a uma reunião previamente acordada com o homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Cúpula do G7 do Japão, poderá afectar os contactos bilaterais entre os dois países, segundo escreveu o Sputnik Brasil.
"O facto é muito simples, tinha um encontro bilateral entre a Ucrânia e o Brasil aqui neste salão. Nós esperamos e recebemos a informação de que eles estavam atrasados. Enquanto isso, eu recebi o Presidente do Vietname. Quando este foi embora, a Ucrânia não apareceu. Certamente teve outro compromisso e não pôde vir aqui. Foi simplesmente isso o que aconteceu", esclareceu Lula da Silva, durante uma conferência de imprensa, durante as actividades na Cimeira do G7.
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