Sociedade

Luanda ganha novos ecopontos para reciclagem

Kátia Ramos

Jornalista

Oito novos ecopontos vão ser colocados, dentro de dias, na capital do país, em algumas bombas de combustível da Pumangol, assim como noutros locais estratégicos, para incentivar a reciclagem de resíduos sólidos.

26/01/2023  Última atualização 08H46
PCA da Pumangol Ivan Machado testemunhou o protocolo © Fotografia por: Alberto Pedro | edições novembro

Os ecopontos vão ser criados depois de a Associação Nação Verde assinar, na terça-feira, um protocolo de cooperação com as empresas Pumangol, Refriango e Coca-Cola Company. O projecto de sustentabilidade ambiental foi desenvolvido pela plataforma Jamii, com base na iniciativa World Without Waste (Mundo Sem Lixo).

O objectivo do projecto é criar consciência sobre a importância da reciclagem no campo ambiental, económico e social, através de campanhas de comunicação. A iniciativa vai servir ainda de referência na recolha de resíduos recicláveis como plástico, latas e vidro.

A presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Resíduos, Nelma Caetano, considera benéfico para a sociedade, especialmente na questão da valorização do ambiente, a criação de parcerias entre empresas de renome como a Pumangol, Coca-Cola e a Refriango. "É preciso dar mais importância à reciclagem. Cada um dos habitantes de Luanda deve ter a luta contra o lixo como uma responsabilidade pessoal”.

Os ecopontos, destacou, vão contribuir na melhoria do sistema de colecta de lixo e fomentar uma discussão ampla sobre os sistemas e políticas de tratamento adequado de resíduos.

A administradora de marketing da Refriango, Tânia Jardim, vai ajudar a criar uma consciência de reciclagem junto da comunidade. Para a criação dos ecopontos, adiantou, trabalharam com um orçamento de 25 mil dólares.

O representante da Associação Nação Verde, Nuno Cruz, disse que o projecto tem um papel preponderante na promoção da sensibilização, consciencialização e educação ambiental dos cidadãos. "A instalação dos ecopontos em zonas estratégicas de Luanda, numa primeira fase, vai revolucionar a forma como olhamos para os resíduos sólidos. É importante educar a sociedade sobre a gestão adequada dos resíduos que produzimos”.

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