"O que eu trago aqui é a estratégia política que Angola adoptou, tanto durante o mandato de José Eduardo Santos, isto é, de 2014 a 2017, quanto do Presidente João Lourenço, a partir de 2020 até ao momento ", esclareceu, fazendo menção ainda sobre os resultados, positivos, que foram alcançados visando a pacificação da região.

"Falo de resultados que foram de facto positivos, principalmente no primeiro mandato que deu origem a uma recondução do antigo Presidente José Eduardo dos Santos, e agora com o Presidente João Lourenço que assumiu a responsabilidade de controlar o acantonamento daquelas que são as forças do M23, na região do Kivu Norte, no Leste da República Democrática do Congo (RDC), sob supervisão das Forças Armadas Angolanas (FAA). 

O apresentador da obra, o reitor da Universidade Jean Piaget de Benguela, Carlos Pacatolo, explicou que no domínio da política externa do Estado de Angola, naquilo que diz respeito a esta região específica do continente africano, o que se encontra no livro é mais um trabalho de complementaridade, continuidade, do que propriamente coisas que separam um Presidente do outro.

 "Falar da estratégia política de Angola para a resolução de conflitos na CIRGL é ousar dizer o que muita gente no dia-a-dia quer dizer de forma diferente", frisou. 

O livro, lançado no Memorial António Agostinho Neto, pela editora Nzogi é o resultado do seu trabalho ou tese de mestrado, defendido em 2017, em Portugal. Trata-se da primeira obra "a solo" do autor, pois tem uma colectiva com o título "Compromissos de Estado: Contribuição Geracional para a Governação".